Pato no Inter? Para substituir Guerrero, só fazendo o que não conseguiu no São Paulo

Caiu como uma bomba: Alexandre Pato não é mais jogador do São Paulo. O atacante de 30 anos, contratado em maio de 2019 com status de ídolo, perdeu espaço sob o comando de Fernando Diniz e aceitou rescindir seu contrato, fazendo o clube economizar cerca de R$ 35 milhões, entre salários e luvas. O destino do atleta deve ser o Internacional, equipe que o revelou.

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Com a lesão de Guerrero e a pouca utilização de Pato nas primeiras rodadas do Brasileirão - o atleta foi reserva nos dois primeiros jogos e nem sequer foi utilizado como substituto -, o Inter se interessou pelo ex-jogador e deve anunciar sua contratação nos próximo dias.

Assim, o atacante voltaria ao Colorado para tentar suprir a ausência de Guerrero, lesionado até o final da temporada. Para isso, teria que fazer algo que não conseguiu no São Paulo: ter um desempenho convincente como centroavante.

No esquema adotado por Coudet no Racing, o 4-1-3-2, Pato não jogaria como atacante de área, e ao invés disso, poderia participar como segundo atacante, sem precisar desempenhar funções com as qual não estaria acostumado. Assim, jogaria na posição em que o treinador está utilizando atualmente Thiago Galhardo, um dos principais destaques do Inter neste momento.

Isso acontece pois o atleta tem poucas similaridades com o futebol de Guerrero, apesar de ambos serem atacantes: Pato não costuma ir bem fazendo o pivô, um dos principais recursos do jogo do peruano, além de não ter como trunfo a bola aérea. Seus melhores momentos no São Paulo, inclusive, foram mais distantes da área, chegando por trás ou puxando pelo lado esquerdo.

Não significa que Pato não pode jogar como centroavante: o atleta chegou a ter bons momentos com Diniz, no começo do ano, jogando mais centralizado. Mesmo assim, "desaparecia" das partidas em certos momentos e se notabilizou por perder alguns gols considerados fáceis. Sua pouca produção no comando de ataque, por sinal, foi uma das razões pela qual o treinador escolheu utilizar Pablo como titular e deixá-lo no banco de reservas.

A tendência, então, é que Coudet tenha que adaptar seu esquema tático para colocar Pato no time titular: não trata-se de apenas utilizar o jogador como "se ele fosse Guerrero". Nas vezes em que lhe foi exigido isso, no Tricolor, não conseguiu dar conta do recado. Acima de tudo, é mais uma opção ofensiva para o Colorado: um jogador de muito recurso técnico e capacidade de decisão.

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