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Eleições no Barcelona: quando será o pleito e quais são os candidatos?

Todos querem saber como será o Barcelona ao final da temporada 2020/21. É claro que ainda existem muitas coisas a definir: Ronald Koeman ainda não conseguiu engrenar e a permanência de Lionel Messi segue sendo o principal assunto no clube culé. E para que tudo seja definido, as eleições presidenciais, que já estão em progresso, são fundamentais.

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A crise interna e institucional que o Barcelona vive é uma das maiores de sua história. Muito disso passou pela gestão de Josep Maria Bartomeu, que renunciou ao cargo de presidente Blaugrana em outubro deste ano. Após longo "primeiro turno", três candidatos estão disputando o pleito e a chance de se tornarem presidentes do clube catalão.


Quando serão as eleições presidenciais do Barça?


Lionel Messi Bartomeu Koeman Barcelona GFXGetty/GoalFoto: Getty/Goal

Inicialmente, as eleições presidenciais do Barcelona estavam marcadas para o dia 24 de janeiro de 2021, mas foram adiadas por conta da pandemia do novo coronavírus. Com isso, o pleito passou para o próximo dia 7 de março.

Também por conta da pandemia, as eleições presidenciais do Barça terão uma novidade no sistema de votação: o voto pelo correio. A medida foi tomada para evitar a aglomeração de pessoas na sede do clube no dia do pleito e para facilitar a participação dos sócios.

O candidato mais votado no primeiro turno, Joan Laporta, afirmou que "o Barcelona não pode esperar mais" e que a eleição deve acontecer como programado. Enquanto isso, o segundo colocado, Victor Font, pediu para que o clube buscasse "uma forma alternativa de votar".


Candidatos e propostas


BartomeuBarça TV / Pep MorataFoto: Barça TV / Pep Morata

Três candidatos inscritos conseguiram firmas necessárias para conseguirem apoio e se tornarem candidatos oficiais à presidência do Barcelona.

O processo de eleição no clube catalão exigia que os nove pré-candidatos conseguissem obter 2.257 firmas, em um espécie de primeiro turno, para disputarem nas tribunas a chance de se tornar o presidente da equipe.

Assim, os sócios poderão votar em Joan Laporta (10.272 firmas), grande favorito e ex-presidente do Barcelona de 2003 a 2010, Victor Font (4.713 firmas) ou Toni Freixa (2.822 firmas). Jordi Farré (2.082 firmas) e Xavi Vilajoana (1.968 firmas) não conseguiram o número de papeletas necessárias, Lluís Fernández Alà e Pere Riera destruíram suas firmas antes da contagem oficial, como forma de desistência. Agustí Benedito nem participou da contagem ou entregou suas papeletas.

Entenda a disputa ideológica entre os diferentes grupos políticos do Barcelona.

Victor Font

victor font barcelonaVíctor Font

É claro que o tema mais recorrente para as eleições presidenciais do Barça gira em torno da permanência de Lionel Messi. Victor Font, segundo colocado em número de firmas, tem como slogan de campanha a frase ‘Lionel para Sempre’. 

"É óbvio que meu projeto para o clube que tenho em mente para o clube tem Messi como protagonista." declarou Font, que obviamente, já começa a utilizar o nome do jogador em sua campanha eleitoral. "Considero essencial que Messi se aposente aqui no Barça e continue sendo importante para nós até mesmo depois de parar".

Ele também disse que, caso vença as eleições, não dará continuidade ao trabalho de Ronald Koeman, que assumiu a equipe ao final da temporada passada. O candidato também planeja ter Xavi como treinador do clube e dar mais oportunidades a jovens formados em La Masia, além de implementar um sistema de votação online para os próximos pleitos e promover reformas no modelo de gestão do Barcelona.

Joan Laporta

Joan Laporta BarcelonaGetty

Joan Laporta, presidente do clube entre 2003 e 2010, é mais um nome que aposta na permanência de Lionel Messi caso seja eleito. O ex-mandatário foi líder em número de firmas no "primeiro turno", ultrapassando dez mil papeletas.

"Messi ama o Barça e tenho certeza de que vai lhe dar uma chance. Se estou orgulhoso de algo, é que aquilo que foi dito sempre foi cumprido. Queremos um projeto vencedor que volte a dominar a Champions League e penso que com o Leo no elenco podemos construir uma equipe muito boa", disse o candidato.

Laporta, por outro lado, aposta na continuidade de Ronald Koeman e não confirmou o nome de Xavi para o futuro da gestão. O ex-presidente também comentou que irá aplicar um projeto mais austero caso seja eleito, indo com menos força no mercado de transferências para tentar resolver a crise financeira que vive o clube.

Ele também aposta no mercado digital para conseguir novas receitas para o Barcelona e já afirmou que espera contar com Pep Guardiola novamente no futuro.

Toni Freixa

Toni Freixa BarcelonaToni Freixa

O último candidato será Toni Freixa, que chegou a afirmar que a ida de Lionel Messi para o Manchester City era bem provável de acontecer, mesmo com Bartomeu renunciando a seu cargo. O ex-porta-voz e advogado da equipe já descartou o retorno de Neymar e é outro que propõe uma redução salarial e nos custos do elenco, priorizando as oportunidas para jovens de La Masia.

Freixa também criticou o mais de 1 bilhão de euros gastos em contratações nos últimos anos e as trocas de treinador. O advogado defende a entrada do clube no mercado, buscando patrocínios para suprir o rombo financeiro deixado pela pandemia, incluindo acordos exclusivos para diferentes uniformes da equipe e setores do Camp Nou.


Como foi a crise institucional do Barcelona com Bartomeu?


Cabe destacar que os escândalos políticos e a desgastada relação com Bartomeu foram alguns dos muitos motivos que fizeram Messi pedir sua transferência na temporada passada, antes do término de seu contrato. Porém, após negociações, o craque argentino resolveu ficar mais uma temporada na Catalunha, até o fim de seu atual vínculo com o clube. Assim, o nome do ídolo também vem repercutindo durante a eleição.

É claro que Bartomeu não queria ser lembrado como o homem que perdeu Messi, mas pelo menos essa alcunha ele não teve. Durante a negociação com o seis vezes melhor do mundo, inclusive, o presidente teria dito que renunciaria seu cargo se isso fizesse Messi mudar de ideia, o que realmente aconteceu alguns meses depois. 

Mas as questões envolvendo Bartomeu, que culminaram com sua renúncia, iam muito além do camisa 10. Além de uma gestão no mínimo questionável, dos gastos excessivos com contratações que não deram resultado e de muitas polêmicas, o principal escândalo político na gestão do ex-presidente foi chamada de ‘BarçaGate’.

Em fevereiro de 2019, a Cadena SER informou que o Barcelona havia contratado uma empresa de mídia para criticar jogadores e familiares, como a esposa de Leo Messi, Antonela.

Depois disso, houve uma demissão em massa de diretores culés, além de, claro, muitas investigações, polêmicas e acusações. Confira aqui todos os detalhes sobre o escândalo.

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