James Rodríguez poderia ter sido melhor utilizado por Zinedine Zidane no Real Madrid? Este é o questionamento que está na cabeça do boa parte da torcida do time madrilenho após o excelente início do colombiano na Premier League.
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Em cinco jogos pela competição pelo Everton, James já participou diretamente de seis gols da equipe inglesa, com três gols e três assistências. O meia-atacante vem sendo fundamental para a boa fase do time de Merseyside, atual líder do Campeonato Inglês, e parece totalmente recuperado da falta de ritmo de jogo que o prejudicou nos últimos momentos de Real.
Segundo o AS, jornal importante em Madri, esta é uma das maiores cobranças da atual diretoria do Real quanto ao trabalho de Zidane: jogadores que poderiam compor o elenco foram descartados pelo treinador. Reguilón, no Tottenham, James, no Everton, e Ceballos, no Arsenal, são alguns nomes de atletas que o comando técnico acredita que poderiam ser melhor aproveitados.
Everton
A ascensão do meia no Everton, assim, levou essa cobrança ainda mais à tona. O jogador de 29 anos foi liberado de graça pelos madrilenhos e vem se mostrando mais adaptado do que nunca aos desafios da Premier League.
O treinador da seleção colombiana, Carlos Queiroz, inclusive, aproveitou a oportunidade da última data Fifa para cutucar o Real Madrid e o tratamento de James dentro de campo em seus últimos anos no clube espanhol. "No Everton, James joga melhor, com mais liberdade, em funções a qual está habituado. Assim, pode render mais." declarou o treinador.
No Everton, James Rodríguez vem atuando mais centralizado como camisa 10, setor do campo em que foi muito pouco utilizado nos merengues. A cada boa atuação, coloca mais e mais pulgas atrás da orelha de dirigentes do Real Madrid de que sim, o meia poderia ter sido muito bem aproveitado por um treinador que se adaptasse às suas virtudes.
Contratado pelo Real após atuações brilhantes na Copa do Mundo de 2014, no Brasil, James teve um bom ano de estreia, mas foi perdendo espaço até ser emprestado ao Bayern, já com Zidane. Mostrando que pode ser útil no mais alto do futebol europeu, começa a gerar dúvidas: o problema era o meia ou o treinador?
