Pressão de dirigentes faz Renato Portaluppi pedir demissão do Grêmio

Renato Portaluppi não é mais treinador do Grêmio. Ele tomou a iniciativa de pedir demissão na tarde desta quinta-feira (15), menos de 24 horas após a eliminação gremista na fase preliminar da Libertadores da América diante do Independiente del Valle. A informação foi confirmada momentos depois pelo próprio site oficial do clube.

A pressão estava muito forte para que o presidente Romildo Bolzan demitisse Renato. Os membros do Conselho de Administração, que é formado pelo mandatário e mais sete vice-presidentes, estiveram reunidos no final da manhã desta quinta-feira avaliando o trabalho do profissional, que comanda o Tricolor desde 2016. Metade do Conselho de Administração queria a saída do treinador, porém tanto o mandatário gremista quanto os demais membros do conselho votaram pela permanência de Renato.

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Romildo Bolzan Jr Gremio presidente 12092015Lucas Uebel/Grêmio FBPA/DivulgaçãoRomildo Bolzan Jr., presidente do Grêmio (Foto: Lucas Uebel/Grêmio)

A decisão final foi, então, da manutenção do técnico gremista. Porém Renato, que ainda segue de quarentena se recuperando do Covid-19, acompanhava, do quarto do hotel onde mora, todos os detalhes que a imprensa informava sobre a reunião. Por fim, já sabendo que não era mais uma unanimidade entre os dirigentes, o treinador decidiu pedir demissão do cargo.

Vale destacar que não existe multa contratual em caso de ruptura de contrato. Como ainda segue em quarentena, Renato Portaluppi vai permanecer os próximos dias em Porto Alegre, devendo retornar ao Rio de Janeiro somente na semana que vem. Junto com Renato, deixa o Grêmio o seu auxiliar técnico, Alexandre Mendes.

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