Pep GuardiolaGetty

Guardiola traça os planos para o futuro da carreira após término de contrato com o City

Depois de anos comandando clubes gigantes do futebol mundial, Pep Guardiola enxerga seu futuro sendo treinador de alguma seleção. Os planos do técnico, no entanto, são para após o encerramento de seu contrato com o Manchester City, válido até 2023.

Consagrado e multicampeão por onde passou como treinador, Guardiola já é campeão da Liga dos Campeões, Mundial de Clubes, Campeonato Espanhol, Alemão e Inglês por Barcelona, Bayern de Munique e Manchester City. Mas, ao invés de partir para outras conquistas com um clube, após o seu contrato com os Citizens, a ideia de Pep é treinar alguma seleção, disputando grandes competições.

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"Uma seleção, sim. O próximo passo será uma seleção, sim, se houver uma possibilidade. Uma seleção é um próximo passo. Devo ter um descanso depois de sete anos [no Manchester City], preciso parar para ver, aprender com outros treinadores, e talvez tome esse caminho. Gostaria de treinar em uma Eurocopa, uma Copa América, uma Copa do Mundo", disse o treinador em uma palestra em evento da XP Investimentos, garantindo não ter nenhuma seleção em mente ainda.

Apesar de achar complicado que a seleção treinada seja a brasileira - segundo ele, é difícil que estrangeiros assumam "seleções importantes como o Brasil", que costumam ter treinadores nacionais -, o espanhol foi só elogios para Tite e seu time, que recentemente foram vice-campeões da Copa América.

"É uma equipe fantástica. Alguns jogadores já trabalhei junto, outros foram adversários. É uma seleção fantástica. O Brasil sempre é forte candidato ou favorito, sempre foi e sempre será", opinou Guardiola, que ainda colocou a seleção amarelinha como uma das favoritas à conquista da Copa do Mundo de 2022.

E não é de hoje a admiração de Pep pela seleção brasileira: “Lembro que, quando era pequeno, estava de férias na Catalunha e vi o Mundial, e todo mundo ali vibrava com o Brasil de 1982. Mas não tinha nenhum brasileiro. É porque as pessoas gostavam. Eles não perderam, as pessoas se emocionaram”, lembrou o treinador, que ainda fez uma série de elogios aos jogadores da amarelinha. 

“Dentro da área, não vi ninguém como Romário. Para ganhar finais: Rivaldo. O jogador dos 30 metros (finais), Ronaldo Nazário. A alegria e o futebol do Ronaldinho Gaúcho mudaram o Barcelona, que estava um pouco depressivo”, completou.

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