Neymar and Mbappe discuss penalty, PSG v Montpellier, Ligue 1 22-23PSG/Getty Images

PSG exige que Neymar e Mbappé 'se aturem' após atrito por pênaltis

O Paris Saint-Germain tenta apaziguar os ânimos no vestiário depois do atrito entre Neymar e Mbappé por causa das cobranças de pênaltis. Houve uma conversa com o elenco a fim de evitar novos problemas públicos, como o ocorrido no último sábado (13), na goleada por 5 a 2 sobre o Montpellier.

O papo da cúpula não se restringiu à dupla. A exigência ao plantel é que todos convivam harmonicamente no ambiente de trabalho, especialmente em dias de jogos, que contam com a presença dos veículos de imprensa, como soube a GOAL.

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Em relação ao episódio do último fim de semana, em jogo válido pela segunda rodada da Ligue 1, a diretoria tentou colocar panos quentes. Mbappé ainda é tratado como peça-chave nos bastidores. Não há desejo de perder o jogador, que renovou contrato recentemente. Contudo, o departamento de futebol sabe que será difícil impor o atleta como um líder no grupo.

Portanto, a diretoria age para impedir novas ações públicas ou manifestações de descontetamento dos atletas. Uma das missões do novo diretor esportivo do clube, o português Luís Campos, é melhorar o ambiente no vestiário, que se posicionou de forma favorável ao craque brasileiro, deixando o francês de 23 anos sem a desejada liderança nos bastidores do Parque dos Príncipes.

O elenco do PSG foi orientado a evitar divergências em frente às câmeras. Não há necessidade de convivência fora das dependências do clube, mas o receio é que os problemas se tornem públicos novamente e atrapalhem o desempenho esportivo — o objetivo é conquistar a Liga dos Campeões da UEFA na temporada 2022/2023.

Neymar e Mbappé tinham boa convivência até o fim da temporada passada, antes do atacante francês renovar o contrato. Segundo informações da imprensa francesa, o atacante também despertou certa antipatia por parte dos atletas argentinos, como Messi, Icardi e Leandro Paredes, depois de falar publicamente sobre o que entende pela baixa qualidade da disputa das Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo – o que até mesmo provocou uma resposta do técnico Tite, da seleção brasileira.

Depois da assinatura do novo vínculo, o jogador de 23 anos passou a exigir liderança frente ao elenco. No entanto, não se vê nesta posição, o que gerou incômodo com Neymar, que se tornou líder técnico do grupo, especialmente pelo respeito de Lionel Messi e Sergio Ramos.

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