Luis Castro Patrick de Paula Botafogo treino 2022Vitor Silva/Botafogo

Luís Castro explica por que Patrick de Paula não tem jogado no Botafogo

Patrick de Paula chegou ao Botafogo trazendo enorme expectativa, pela etiqueta dos R$ 33 milhões gastos em sua contratação. Afinal de contas, a contratação mais cara em valores absolutos na história do clube teria que entregar em campo.

O técnico Luís Castro também chegou trazendo expectativas. O português foi escolhido a dedo por John Textor para tocar a reconstrução do futebol do Botafogo, agora administrado no modelo SAF.

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Para ter Castro, Textor fez o que parecia ser impossível anos antes de o Botafogo virar SAF: venceu uma disputa com o Corinthians pela contratação do técnico. Mas após 11 rodadas no Brasileirão, a impressão é de que Patrick e Castro ainda não se entenderam.

O Botafogo entrou na zona de rebaixamento do Brasileirão após ser derrotado por 1 a 0, dentro de sua casa, pelo Avaí. A equipe saiu atrás no placar e tinha que mostrar reação, mas assim como aconteceu em três das últimas quatro derrotas consecutivas do time, Patrick sequer deixou o banco de reservas.

Contra o Goiás, quando saiu do banco de reservas nos últimos dez minutos da partida neste que até aqui foi seu jogo mais recente pelo Botafogo, Patrick perdeu a bola que resultou no gol do Esmeraldino.

Se o desempenho ruim de Patrick é um dos pontos negativos neste Botafogo, também surpreende ver que o meio-campista não parece estar entre as principais opções do técnico botafoguense.

Luís Castro ainda tinha duas substituições a fazer na derrota contra o Avaí, mas manteve Patrick no banco de reservas até o apito final. Quando colocou um outro meio-campista, logo após o segundo tempo, optou por Del Piage. Quando tirou Oyama, optou por Kayke no meio-campo. E nada de Patrick de Paula dentro de campo.

Perguntado sobre a ausência de Patrick, Luís Castro deu uma longa explicação.

“Para mim os jogadores são os jogadores do plantel, eu não faço diferenciações. Pra mim o que interessa é a qualidade que eles tem, e que eles me transmitem, para eu colocar eles em jogo”, disse.

"Falar sobre questões individuais é algo que não gosto de fazer em momentos mais delicados, porque todos os que não jogaram passam a ser os melhores e os que jogaram tinham que ser substituídos. O futebol é isso, o treinador é o pior e se tivesse outro estaríamos ganhando. Futebol é não estar de acordo, é estarmos juntos na vitória, mas quando perdemos tem que trocar tudo. E vai continuar a ser assim o futebol", adicionou antes de concluir.

"O que posso dizer é que todos os jogadores devem trabalhar bem e, como todos fazem isso, é uma questão de escolha. Jogadores que não jogaram bem hoje já fizeram vários jogos bem. Nosso desempenho não foi bom no segundo tempo. Se tivéssemos ganhado, as perguntas seriam sobre evolução e sobre o próximo jogo. Todos somos horríveis quando perdemos e somos fantásticos quando vencemos".

Neste Brasileirão, Patrick de Paula disputou um total de sete jogos pelo Botafogo: foi titular em quatro deles e substituído em três.

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