Nesta quarta-feira (27), um dia depois de ser anunciado como o novo treinador do Chelsea, Thomas Tuchel já deve ficar no banco de reservas de sua nova equipe, em duelo contra os Wolves. Mas apesar do pouquíssimo tempo em Londres, o alemão já chega com a missão de resolver algumas questões internas dos Blues, que envolvem principalmente Timo Werner, Kai Havertz e um vestiário dividido.
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Thomas Tuchel foi confirmado como novo treinador do Chelsea nesta terça-feira (26), cerca de 24 horas depois da demissão de Frank Lampard. E mesmo sem ainda ter sido liberado pelos protocolos contra a Covid-19, o ex-PSG já é esperado para fazer sua estreia nesta quarta, diante dos Wolves, às 15h (de Brasília), pela 20ª rodada da Premier League.
E mesmo com o pouquíssimo tempo de trabalho, a primeira missão do treinador alemão será fazer com que o clube londrino reencontre o caminho para as vitórias. Após uma sequência de cinco derrotas nos últimos oito jogos, os Blues caíram para o décimo lugar no Campeonato Inglês, algo muito aquém do esperado antes de a temporada começar, visto o alto valor que foi investido na montagem da equipe.
Mas apesar da necessidade de resultados imediatos, é importante destacar que Tuchel nunca havia assumido um time no meio da temporada, muito menos um time tão conturbado quanto o Chelsea.
Inclusive, o grande desafio do alemão será unir o vestiário, que ficou dividido por dois grupos distintos depois da saída de Lampard: um formado pelos adeptos do ex-treinador, que estão desapontados com sua demissão; o outro formado pelos jogadores que acreditam que, agora, sem o inglês no comando, terão mais chances de voltar ao time titular.
Além disso, é evidente que a saída de Lampard teve relação com sua incapacidade de tirar o melhor proveito de Timo Werner e Kai Havertz. E a chegada de Tuchel também passa muito por aí.
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Além de ser alemão, assim como os dois atacantes, Tuchel fez um bom trabalho com Neymar e Mbappé no PSG, achando lugar para os dois no time, descobrindo Neymar como um verdadeiro camisa 10. Agora, ele terá que fazer algo parecido com a dupla do Chelsea, que está longe de ter o mesmo desempenho dos tempos de Bundesliga.
O treinador também já trabalhou com Pulisic e Thiago Silva, com quem tem boa relação. O zagueiro brasileiro foi capitão com Tuchel no PSG e Pulisic subiu ao profissional do Dortmund pelas mãos do alemão. E sua chegada também pode ser positiva para Jorginho e Rudiger, já que Tuchel cogitou a contratação dos jogadores para o Paris, no passado.
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Por enquanto, o técnico alemão tem um bom elenco em suas mãos e precisa recuperar a confiança do time como um todo. Sua demissão do PSG aconteceu por desavenças com Leonardo, diretor esportivo da equipe, principalmente por questões envolvendo a montagem de elenco. Mas essa é uma questão que ficará para depois no Chelsea.
Tuchel sempre foi conhecido por ser um treinador que implementa suas ideias nas equipes com sucesso, e é exatamente isso que ele terá que fazer agora, para que os Blues consigam pelo menos um lugar na próxima edição da Liga dos Campeões.




