Mario Balotelli Hellas Verona Brescia 2019-20Getty Images

Verona nega preconceito contra Balotelli: "Itália é muito racista, mas hoje não foi isso"

O domingo do Campeonato Italiano foi marcado pela revolta de Mario Balotelli contra a perseguição que sofreu por parte da torcida do Hellas Verona na derrota fora de casa por 2 a 1 do Brescia. O atacante, que já foi alvo de racismo em outras ocasiões, chutou a bola para longe e chegou a abandonar o gramado, mas retornou. O clube adversário, entretanto, alega que não houve preconceito desta vez.

QUER VER JOGOS AO VIVO OU QUANDO QUISER? ACESSE O DAZN E TESTE O SERVIÇO POR UM MÊS GRÁTIS! 

"Hoje não teve nada, nenhum grito racista. Houve assobios e provocações que são feitas contra um grande jogador. Nada além disso. Sou croata e já escutei muitos xingamentos de 'cigano sujo'. A Itália é muito racista, mas hoje não foi isso", disse o técnico Ivan Juric à Sky Sport

Mais artigos abaixo

"Não sei porque (Balotelli) reagiu assim. Se tivesse acontecido eu mesmo diria, e mesmo se fosse minha torcida me daria nojo. Hoje não. Mesmo quando marcou um gol houve provocação. Isso é um problema dele, não nosso", completou.

Balotelli retornou ao gramado convencido por seus colegas de Brescia. Antes do jogo ser retomado, o sistema de som do estádio leu um pronunciamento contra provocações de teor racista. O atacante marcou um gol, mas saiu derrotado por 2 a 1.

O presidente do Verona, Maurizio Setti, apoiou seu treinador. "Posso confirmar que não escutei nada. Os torcedores do Verona são bem irônicos, mas não são racistas. Talvez dois ou três tenham falado alguma coisa entre 20 mil torcedores, e estamos preparados para puní-los se foi o caso. Mas é errado generalizar. Encontrei com Balotelli e pedi desculpas se alguém lhe falou algo", disse.

Publicidade