O Palmeiras encerra nesta quinta-feira sua participação no Mundial de Clubes na disputa do terceiro lugar da competição contra o Al-Ahly, do Egito, e já começa a preparar a volta para a realidade do Brasil. Sonho vivido intensamente pelo elenco alviverde, o torneio deixa algumas lamentações e uma ótima impressão da estrutura no Qatar.
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Começando pela parte boa, o Verdão achou irretocáveis as instalações esportivas da maior cidade do país, próximas umas das outras e em um nível de excelência que não se vê em nenhuma outra parte do mundo.
Cesar Greco/SE PalmeirasFoto: Cesar Greco/SE Palmeiras
Em uma das sessões de treinamento na Aspire Academy que durou cerca de duas horas, a mais intensa comandada por Abel Ferreira no local, os jogadores ficaram impressionados com o fato de o gramado não ter um tufo de grama sequer fora do lugar mesmo em meio a carrinhos e divididas.
Mesmo com atletas donos de passagem por vários anos no futebol europeu e com um gramado próprio de boa qualidade, os palmeirenses viram ali algo próximo da perfeição no que se refere ao campo se jogo. A diretoria, de olho, quer observar mais de perto para saber a possibilidade de levar isso aos centros de treinamento do profissional e da base no Brasil – sem pretensão por ora, mais como um projeto.
De ruim, além da derrota para o Tigres na semifinal, o Mundial deixa a sensação de quero mais para os jogadores. Muitos tiveram dificuldade de se adaptar ao fuso, misturado à grande emoção vivida uma semana atrás, relatando dificuldades para dormir e descansar propriamente em solo qatari.
Chamou a atenção o curto tempo entre o jogo contra o Botafogo, pelo Brasileiro, e a estreia, separados em apenas cinco dias. Nada disso, porém, é visto como desculpa. Foi consenso interno a atuação abaixo da média e a superioridade do Tigres no mata-mata.
Feitas as ponderações, o Palmeiras acredita que criou “casca" em um grupo já campeão e agora tem uma meta clara na cabeça: retornar a essa condição o mais breve possível, agora mais experiente e rodado.