Jorge Jesus Benfica 03 08 2020Divulgação/Benfica

Jorge Jesus foi embora, mas ainda agita o Brasileiro com dinheiro do Benfica

Um dos argumentos que o Benfica usou para convencer Jorge Jesus a deixar o Flamengo e retornar para Portugal foi prometer ao treinador os meios para reforçar o elenco, mesmo sem viver um bom momento financeiro, e fazer dos Encarnados um time para brigar entre os dez melhores de toda a Europa. E após ter conhecido de perto o futebol brasileiro, mesmo após cruzar de volta o oceano o treinador continua a agitar o noticiário esportivo no Brasil.

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O mais novo desejo do Benfica de JJ é Patrick de Paula, meio-campista que vem sendo um dos principais destaques do Palmeiras em 2020. Presidente do Alviverde, Maurício Galiotte confirmou que os portugueses estão entre os interessados no jovem de 20 anos, e que, apesar da intenção de manter o máximo possível seus principais jogadores, sempre existe a possibilidade de uma negociação.

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“O Patrick é um grande jogador, um grande talento. Não é só esse clube (Benfica), é bom ressaltar, tem outros clubes”, disse Galiotte para a TV Gazeta. “Nosso objetivo é manter essa garotada" Temos que ter muito equilíbrio, fazer as coisas com os pés no chão. Os clubes precisam de receita, e a única receita que existe hoje para ser um valor adicional, um dinheiro novo, é a venda de jogadores. Mas temos que fazer com muito equilíbrio, no momento correto”, concluiu.

Os reforços “brasileirões” do Benfica para 20-21

Em seus primeiros dias nesta sua segunda passagem pelo Benfica, as primeiras notícias vindas de Portugal apontavam para o interesse de Jorge Jesus em tentar levar para o lado vermelho de Lisboa alguns dos nomes do seu Flamengo, campeão brasileiro, sul-americano e carioca. Bruno Henrique, Gerson e Willian Arão foram os candidatos mais citados. Entretanto, não houve negócio.

Mas Jorge Jesus e o seu Benfica não se limitaram a olhar apenas para o Flamengo. O primeiro contratado nesta leva de jogadores que JJ acompanhou de perto no Brasil foi Gilberto, lateral-direito do Fluminense. A principal contratação, entretanto, foi a de Everton Cebolinha, que deixou o Grêmio por 20 milhões de euros. Nomes como os de Lucas Veríssimo, zagueiro do Santos, também entraram na pauta benfiquista – fazendo o clube luso estar mais presente do que nunca em nosso noticiário esportivo.

Dor de cotovelo?

E não é apenas através de rumores ou transferências de atletas do Brasil para o Benfica que o nome de Jorge Jesus continua forte no dia-a-dia de notícias. Recentemente, Renato Portaluppi e Vanderlei Luxemburgo – treinadores de Grêmio e Palmeiras, respectivamente, fizeram declarações em tom de provocação a JJ.

“O Flamengo montou uma seleção, tem o melhor elenco disparado. Dois anos antes, ganhamos a Libertadores sem gastar muito. Nunca tinha ouvido falar dele (Jorge Jesus), com todo respeito. Só ouvi falar quando chegou no Brasil. Trabalhou em um clube que montou uma seleção e ganhou, mérito dele”, afirmou Renato em entrevista ao jornal português A Bola.

Logo após conquistar o título paulista nos pênaltis com o Palmeiras, Vanderlei também citou Jorge Jesus em tom ainda mais claro de crítica: “Claro que temos de aprender, fazer cursos. Mas não é mudar nossa essência pentacampeã do mundo, 11 vezes campeã do mundo interclubes e que tem toda uma história sem treinador estrangeiro. Temos de mudar agora por que o Jesus veio aqui e ganhou uma Libertadores? Aí temos de mudar porque o futebol é mais rápido”, disse.

Por tudo o que fez no Flamengo, Jorge Jesus sempre estará presente no pensamento dos torcedores rubro-negros que vivenciaram o seu ano mágico no Brasil. A questão é: até quando Jorge Jesus continuará a ser tema para outros clubes do nosso futebol?

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