O ano do Flamengo começou um pouco conturbado no comando técnico, com a demora na decisão de Reinaldo Rueda, o Rubro-Negro optou por Carpegiani, que seria então coordenador. Ele ocupou a vaga do colombiano e assumiu a equipe.
No entanto, apesar de apresentar boas ideias, o Flamengo não conseguiu engrenar e Carpegiani foi demitido do cargo. Maurício Barbieri, que havia chegado no clube em janeiro para ser auxiliar, assumiu de forma interina.
Com apoio dos jogadores, teve certa tranquilidade para desenvolver um trabalho e conquistou a confiança da diretoria, que apostou por ele. Mas apesar disso, seguia como interiano.
Gilvan de Souza/Flamengo/Divulgação
Liderança do Brasileirão, classificação na Libertadores e na Copa do Brasil, apoio dos jogadores e confiança da diretoria, diante de todos esses fatores, Barbieri foi efetivado.
Mas ainda faltava um grande teste, na volta da Copa do Mundo, com o comandante já como treinador, o Flamengo perdeu para o São Paulo no Maracanã, o suficiente para a desconfiança da torcida aparecer.
Barbieri soube lidar com isso e seguiu deixando o Flamengo competitivo, faltava um grande teste e ele veio diante do Grêmio. Em uma das melhores atuações da equipe no ano, o treinador mostrou que seu time joga para frente, não importando se está na casa do adversário.
Com troca de passes, triangulações, paciência, o Flamengo chegou ao empate e ganhou muita moral em Porto Alegre, provando que pode sonhar alto na temporada. O time tem seus problemas, como toda equipe, mas joga de acordo com a sua proposta, tem o dna ofensivo do clube e principalmente é bem organizado em campo.
Agora, o Flamengo volta a encarar o Grêmio, desta vez pelo Brasileirão, em seguida começa a decidir uma vaga nas quartas de final da Libertadores. Uma sequência pesada, mas que o Rubro-Negro de Barbieri mostrou que pode encarar de igual para igual todos os adversários.
