Thomas Meunier Neymar PSGGetty Images

Ex-companheiro de PSG sobre Neymar: "Perdeu a magia em Paris"

Neymar deixou o Barcelona em 2017 para se tornar a transferência mais cara do mundo ao ir para o Paris Saint-Germain. No entanto, quase cinco anos depois, muitas coisas não aconteceram para ele como se esperava, e um ex-companheiro tem uma boa definição do que aconteceu com o craque brasileiro em seu tempo na França.

Entre Santos e Barcelona, Neymar estava sendo cotado para, em breve, receber o prêmio de melhor jogador do mundo. Desde que chegou ao PSG, porém, o brasileiro vem enfrentando algumas dificuldades, inclusive relacionadas a lesões, que fazem até mesmo o clube cogitar sua saída. E para quem viveu isso de perto depois de ser grande fã do atacante, a sensação é de que o camisa 10 perdeu sua magia.

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Thomas Meunier disse ter sido grande fã de Neymar à época em que ele foi contratado e que os dois atuaram juntos. Hoje, porém, ele vê o camisa 10 muito diferente, com um nível bem abaixo daquele que encantou o mundo.

Tenho que admitir que era um grande fã do Neymar quando ele ainda jogava no Barcelona. A 'Remontada' é toda sua. Se eu tivesse 10 anos, teria um pôster dele no meu quarto", admitiu o lateral-direito ao jornal alemão Kicker. "Em Paris, no entanto, ele perdeu a sua magia, no meu ponto de vista".

A Remontada a que ele se refere, aliás, é um dos momentos mais lembrados da passagem de Neymar pelo Barcelona, e foi justamente contra o PSG. Trata-se do jogo de volta das oitavas de final da Liga dos Campeões de 2016/17, quando os espanhóis, no Camp Nou, graças a uma grande atuação do atacante, reverteram um 4 a 0 sofrido na ida e se classificaram às quartas.

Meunier e Neymar atuaram juntos no PSG até 2020, quando o belga se transferiu ao Borussia Dortmund quase que contra a sua vontade, como ele explicou na mesma entrevista.

"Em Paris, fui afastado pelo então diretor esportivo [Leonardo] porque não queria prolongar o meu contrato. Tudo correu sem mim, até à final da Liga dos Campeões - embora eu merecesse estar lá", disse. "Particularmente também não foi fácil deixar Paris. Minha esposa, meus filhos, eu - todos nós amamos a cidade. Foi difícil desistir. Mas com o tempo conseguimos nos adaptar como família".

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