A seleção espanhola tem um dos melhores conjuntos nesta Copa do Mundo de 2018, especialmente do meio-campo para frente.
É um time que segue com o DNA da troca de passes com extrema qualidade. Dentre as melhores seleções deste Mundial, nenhuma tem melhor média de passes/jogo (758) ou acerta tanto neste fundamento (91.3%) de acordo com números da Opta Sports.
Também conta com excelentes opções no ataque, que tendo Diego Costa ganhou um repertório mais completo: se o espaço para finalizar não aparecer na troca de passes e dribles, o hispano-brasileiro é mestre na disputa de corpo e ao ser o homem do último toque antes do gol – já marcou três vezes em campos russos e ainda participou do primeiro tento no empate por 2 a 2 contra Marrocos.
Só que, apesar de ter na defesa nomes consagrados como Sergio Ramos e Piqué, o sistema defensivo espanhol só não sofreu mais – na comparação com as melhores e mais tradicionais equipes em disputa – do que a Argentina.
(Foto: Getty Images)
O time de Hierro sofre, em média, 1.67 tentos por partida na Rússia. Foram três contra Portugal e dois no preocupante empate contra uma já eliminada equipe de Marrocos, que não havia estufado as redes ainda. Vale destacar, ainda, que o Irã ainda teve um gol anulado contra os espanhóis.
Fernando Hierro teve uma destacada carreira como defensor, e tem bons nomes à sua disposição. Mas para a Espanha seguir forte no sonho do título, vai precisar resolver as debilidades defensivas.