Cruzeiro escudoReprodução/Twitter

Cruzeiro prevê R$ 70 milhões de pagamentos em dívidas na Fifa até janeiro de 2022

O Cruzeiro faz as contas para acertar dívidas contraídas por administrações passadas. A diretoria soma o que foi pago durante a gestão de Sérgio Santos Rodrigues e prevê que apenas em disputas da Fifa desembolsará R$ 70 milhões até janeiro de 2022.

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A GOAL apurou que o clube já desembolsou R$ 43 milhões em um ano e meio da atual gestão, somente no mandato do presidente Sérgio Santos Rodrigues, iniciado em maio de 2020. Os valores foram contraídos em administrações anteriores.

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Foram pagos débitos pelas contratações de Denílson (Al Wahda, dos Emirados Árabes), Luis Caicedo (Independiente del Valle, do Equador), Willian (FC Zorya, da Ucrânia), Ramón Ábila (Boca Juniors, da Argentina) e Rafael Sóbis (Tigres, do México), além da dívida com Paulo Bento e sua comissão técnica. A diretoria ainda precisa solucionar as questões envolvendo as compras de Arrascaeta (Defensor Sporting, do Uruguai), Riascos (Mazatlán FC, do México) e Rodriguinho (Pyramids, do Egito).

A diretoria ainda trabalha para pagar o restante, cerca de R$ 27 milhões na cotação atual. Os débitos são avaliados em moedas estrangeiras — o euro costuma ser usado para transações internacionais no futebol.

A diretoria tenta evitar novas sanções da Fifa. O clube já perdeu seis pontos na disputa da Série B em 2020 por causa de débitos cobrados na entidade. Posteriormente, recebeu penas de transfer ban (impedimento de registrar novas contratações). Hoje, inclusive, há duas punições que impedem o clube de buscar reforços no mercado da bola.

O valor da dívida do Cruzeiro corresponde ao dobro das folhas salariais de Botafogo e Coritiba — times que já garantiram o acesso à Série A do Campeonato Brasileiro. Ambos desembolsaram cerca de R$ 35 milhões em salários nesta temporada. Isso significa que os clubes gastam cerca de R$ 2,7 milhões por mês, incluindo o 13º salário dos atletas.

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