A sorte de Cuéllar começou a mudar quando o técnico Reinaldo Rueda foi contratado pelo Flamengo. Apesar de não terem trabalhado juntos anteriormente, o compatriota foi um desejo do treinador no início da temporada, quando ainda comandava o Atlético Nacional.
Além disso, o fato de Cuéllar estar no clube há mais tempo e falar a mesma língua que o treinador também foi um ponto favorável ao atleta que foi escalado por Rueda como titular em seu primeiro jogo a frente da equipe, diante do Botafogo, pela partida de ida da semifinal da Copa do Brasil.
Gilvan de Souza / Flamengo / Divulgação
(Foto: Gilvan de Souza / Flamengo / Divulgação)
Diante de um jogo fraco, faltoso e sem muita criatividade, Cuéllar foi um alento. Muito bem defensivamente, o volante esteve firma na marcação e contribuiu para que o sistema defensivo do Flamengo não sofresse com as investidas do time Alvinegro, que tão pouco foram muitas.
Poupado no Brasileirão, Cuéllar voltou a ser titular no jogo da volta, mesmo depois de Rueda ter realizado alguns treinos com Márcio Araújo. O treinador, aliás, entende que os dois fazem coisas diferentes em campo. O camisa 8 trabalha melhor a cobertura, enquanto o colombiano saí melhor para o jogo.
Com o intuito de dar mais liberdade aos pontas e equilibrar o sistema defensivo, Rueda exige que os laterais segurem mais o jogo e não avancem tanto, com isso, para o treinador, a entrada de Cuéllar se torna mais viável, já que ele terá mais suporte na marcação.
Se antes o volante estava insatisfeito e pensando em trocar o Ninho do Urubu por novos ares, a chegada de Rueda deu o gás que faltava para que Cuéllar brigasse por uma vaga no time e prolongasse a sua estadia no Flamengo.
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