Power Ranking da Copa do Mundo de 2022: a corrida para o título no Qatar

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Durante o sorteio que definiu os grupos da competição, o Qatar era o time do Pote 1 (destinado aos cabeça-de-chave) que todos os outros queriam enfrentar. E logo na estreia contra o Equador, que venceu por 2 a 0 com certa facilidade, ficou bem claro o motivo. Os donos da casa foram os primeiros a terem a eliminação confirmada.

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O Canadá fez história ao se classificar para a Copa do Mundo de 2022, retornando a um Mundial após 36 anos. Com uma geração repleta de jovens jogadores, os canadenses chegaram ao Qatar pensando, talvez, mais na preparação para 2026, quando serão um dos países-sede, mas fizeram até um papel digno: venderam caro a derrota para a Bélgica e o revés contra a Croácia decretou a sua eliminação ainda na segunda rodada.

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O País de Gales retornou a uma Copa do Mundo pela primeira vez desde 1958, tendo vencido a Ucrânia na repescagem europeia para carimbar sua passagem rumo ao Qatar. A presença galesa nas últimas duas Eurocopas, quando chegaram às oitavas de final, era o que inspirava confiança. Mas o envelhecimento de sua grande estrela, Gareth Bale, pesou na conta, assim, claro, como um time que não inspirou confiança nem na defesa nem no ataque. A campanha galesa teve empate com os EUA na estreia e derrotas para Irã (2 a 0) e Inglaterra (3 a 0).

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Equipe mais jovem durante as Eliminatórias da América do Sul, o Equador é considerado um time em alta e provou isso ao se classificar na quarta posição. Não há dúvidas que o futuro inspira mais sonhos do que o presente, e foi justamente o que aconteceu nos campos do Qatar. Depois de vencer o Qatar e empatar com a Holanda, os equatorianos fizeram um jogo duro contra Senegal, mas a derrota por 2 a 1 acabou eliminando os sul-americanos.

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Definida como 'azarão' por praticamente todos os especialistas, a Dinamarca chegou ao Qatar pensando em surpreender. Christian Eriksen estava de volta, enquanto o técnico Kasper Hjulmand tinha conseguido construir uma equipe melhor do que a encomenda. O problema é que o pacote de boas atuações e resultados não chegou ao Qatar. Com duas derrotas, sendo a última delas para a Austrália no jogo que valia classificação, e um empate, os dinamarqueses se despediram na última posição de seu grupo. Uma das maiores decepções deste Mundial.

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A Arábia Saudita estreou no Qatar protagonizando a primeira grande zebra desta edição 2022, tendo vencido a Argentina de Lionel Messi por 2 a 1, de virada.

O resultado, que foi na contramão do que os sauditas haviam apresentado meses antes, nas Eliminatórias, inspirou sonhos de classificação, mas eles se dissiparam rapidamente após derrotas para Polônia e México.

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Usa-se a expressão "caiu de pé" quando um time, ainda que seja eliminado, tenha tirado algo de bom da experiência. Foi o caso da Tunísia, cuja última e única vitória foi sobre a França. Dentro de todas as expectativas, ao menos teve algum motivo para sorrisos.

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Os iranianos chegaram ao Qatar sonhando em surpreender, talvez beliscando a segunda posição do Grupo B. E ficaram muito perto disso. Os persas foram goleados pela Inglaterra na estreia, mas venceram o País de Gales e chegaram à última rodada precisando de apenas um empate com os Estados Unidos. Entretanto, os estadunidenses venceram por 1 a 0. A seleção treinada por Carlos Queiroz buscou o empate até o final, mas faltou calma e a eliminação acabou se confirmando.

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Os mexicanos têm uma seleção cheia de experiência, além de um Ochoa que a cada quatro anos mostra, sob as traves, uma enorme aptidão para ser decisivo em Copas do Mundo. Mas no futebol não basta apenas evitar os gols, também é preciso marcá-los e o ataque mexicano só conseguiu fazer a diferença no último jogo, ganhando da Arábia Saudita por 2 a 1. Ainda que por detalhes, foi insuficiente para avançar. A Polônia fez os mesmos 4 pontos que os mexicanos, mas levou a melhor no critério de desempate por ter levado menos cartões.

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Uma das grandes decepções desta Copa do Mundo, a ótima geração belga que levou, em 2018, o país à terceira colocação, decepcionou e se despediu do Qatar com apenas uma vitória, sobre o Canadá, uma derrota para o Marrocos e o empate frente aos croatas na última partida.

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A Sérvia surpreendeu o futebol mundial quando superou Portugal nas Eliminatórias Europeias e desejava seguir surpreendendo. A equipe chegou na última rodada da fase de grupos precisando vencer a Suíça, depois de derrota para o Brasil e empate contra Camarões. O jogo foi aberto e tenso, mas no final das contas terminou com derrota por 3 a 2.

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A Costa Rica esperava repetir o heroísmo de 2014, quando chegou às quartas de final, mas a goleada sofrida por 7 a 0 frente a Espanha, logo na estreia, dificultou a situação. Em um grupo cheio de reviravoltas, no entanto, a vitória sobre o Japão reascendeu as esperanças e na última rodada houve um período em que, matematicamente, a classificação estava sendo alcançada pela vitória sobre a seleção alemã. Não foi o que aconteceu, já que os alemães conseguiram a vitória.

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Os alemães chegaram ao Qatar entre os favoritos ao título, mas a derrota para o Japão logo na primeira rodada, aliado a um empate a Espanha pela frente, deixaram os tetracampeões sem depender das próprias forças para se classificar. Na última rodada a equipe teutônica até conseguiu vencer a Costa Rica, mas a vitória do Japão sobre a Espanha impossibilitou o avanço às oitavas de final.

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A seleção de Gana chegou aos gramados do Qatar com alguns destaques, como o meio-campista Thomas Partey. Além dele, os destaques vão para os jovens atacantes Kamaldeen Sulemana, Felix Afena-Gyan e Abdul Fatawu Issahaku, além do meio-campista do Ajax, Mohammed Kudus. A equipe é jovem e pode render melhor em 2026. Agora em 2022, chegou na última rodada na segunda posição do grupo com Portugal, Coreia do Sul e Uruguai. No entanto, a derrota para os uruguaios os deixou na última posição da chave.

Posição no ranking na atualização anterior: 16º

As esperanças de avançar às oitavas de final no Qatar estavam nos pés de atacantes veteranos, como Eric Maxim Choupo-Mouting, Vincent Aboubakar e Karl Toko Ekambi. Mas a derrota para a Suíça, na abertura, fez a diferença. Os camaroneses se despediram com vitória sobre o Brasil, mas ficaram atrás dos suíços.

Posição no ranking na atualização anterior: 16º

Em um dos grupos mais equilibrados deste Mundial, o Uruguai decepcionou bastante nas duas primeiras rodadas. Empatou com a Coreia do Sul e perdeu para Portugal. Chegou na última rodada sem depender das próprias forças, e por isso mesmo acabou fora da Copa do Mundo. A vitória por 2 a 0 sobre Gana acabou sendo insuficiente, já que a Coreia do Sul bateu Portugal e avançou junto dos lusos para as oitavas de final.

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Após ter ficado de fora da Copa do Mundo em 2018, os Estados Unidos recolheram os cacos, construíram uma equipe mais jovem e garantiram vaga no Qatar após algumas dificuldades nas Eliminatórias. Com uma equipe muito jovem, os EUA têm o grande planejamento voltado para 2026, quando serão um dos países-sede. É por isso que ter alcançado as oitavas de final, quando perdeu por 3 a 1 para a Holanda, pode ser considerado um feito importante para quem olha para o futuro.

Posição no ranking na atualização anterior: 15º

A Austrália já conseguiu surpreender no Qatar. Depois de ser goleada pela França, os Socceroos venceram Tunísia e Dinamarca para conseguirem, pela segunda vez em sua história (e pela primeira vez desde 2006), se classificar para as oitavas de final.

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Robert Lewandowski foi indiscutivelmente um dos melhores jogadores do mundo nos últimos três anos, portanto chegou diante de muita expectativa. Depois de ter desperdiçado um pênalti contra o México, o camisa 9 enfim fez, na vitória contra a Arábia Saudita, o seu primeiro gol em Copas do Mundo.

O problema para os poloneses é que o desequilíbrio do time custou caro. A classificação para as oitavas de final veio com derrota por 2 a 0 para a Argentina, em péssima atuação polonesa. Nas oitavas, não teve jeito: a França atropelou e venceu por 3 a 1. Lewa, de pênalti, fez o último gol da Polônia na Copa 2022.

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Esperado para ser o principal time africano do torneio, tendo vencido a Copa das Nações no início de 2022, as chances de Senegal pareciam ter diminuído com o corte por lesão de Sadio Mané. No entanto, contando com outros nomes de alto nível, como o zagueiro Koulibaly e o goleiro Edouard Mendy (ambos do Chelsea), os africanos conseguiram vencer o Equador para obter a classificação às oitavas de final. O problema veio nas oitavas de final: Senegal até começou pressionando, mas não resistiu ao talento da Inglaterra e foi eliminado ao perder por 3 a 0.

Posição no ranking na atualização anterior: 10º

Os japoneses viram a Alemanha ter grande volume de jogo na estreia, mas protagonizaram uma das grandes zebras deste Mundial ao vencerem, de virada, por 2 a 1. A vitória deixou os nipônicos em boa situação, mas a derrota para a Costa Rica veio de forma inesperada. Na última rodada, os Samurais fizeram história ao baterem a Espanha por 2 a 1, novamente de virada, terminando como líder de sua chave. Nas oitavas, porém, a bela trajetória foi interrompida. Depois de empate por 1 a 1 no tempo normal, o Japão desperdiçou três cobranças e perdeu por 3 a 1 nos pênaltis para a Croácia, sendo eliminado nas oitavas de final.

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Tendo Son Heung-min, do Tottenham, como grande estrela, os sul-coreanos alcançaram, pela terceira vez, as oitavas de final. E foi de forma épica, com vitória por 2 a 1 sobre Portugal, na última rodada da fase de grupos. Com o resultado, os sul-coreanos saíram da última posição de sua chave para conseguirem a segunda vaga de sua chave (atrás dos lusos) e avançaram às oitavas, onde foram goleados por 4 a 1 pelo Brasil.

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A Espanha foi a cabeça de chave azarada colocada ao lado da Alemanha, estabelecendo uma grande disputa entre dois dos favoritos do torneio logo na fase de grupos. Mas a primeira rodada reservou surpresas agradáveis aos espanhóis: além de verem os alemães sendo derrotados para o Japão, a jovem equipe de Luis Enrique goleou a Costa Rica por 7 a 0, nesta que passou a ser uma das maiores goleadas das Copas do Mundo.

No enfrentamento contra a Alemanha, pela segunda rodada, La Roja fez um bom jogo, teve boa dose de superioridade, mas tudo terminou empatado por 1 a 1. Os espanhóis chegaram na última rodada precisando apenas de um empate com o Japão para se garantir no mata-mata. Levaram um susto, mas conseguiram avançar mesmo com a derrota para os nipônicos. Contra o Marrocos, nas oitavas, a zebra resolveu visitar La Roja: o time de Luis Enrique não conseguiu furar a defesa africana e, nos pênaltis, acabou eliminado sem acertar nenhuma cobrança.

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Especialista em classificações para grandes torneios, a Suíça voltou a fazer isso e ainda deixou a Itália pelo caminho na fase de grupos das Eliminatórias Europeias. A mudança de treinador não atrapalhou a consistência do elenco que tinha Xherdan Shaqiri e Granit Xhaka no meio-campo, além de Yann Sommer no gol.

A experiência e os feitos recentes embalaram os suíços rumo às oitavas de final disputando o mesmo grupo do Brasil. A Suíça venceu Camarões e Sérvia e só perdeu para a seleção brasileira, por 1 a 0. Nas oitavas de final, porém, a Suíça não viu a cor da bola e levou um sonoro 6 a 1 de Portugal.

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O Brasil começou a Copa do Mundo mostrando toda a consistência que virou marca registrada do trabalho de Tite. Se Neymar se machucou na estreia, Richarlison (autor de dois gols na vitória sobre a Sérvia) assumiu o protagonismo do primeiro jogo com dois gols. Vinicius Jr. foi bem em todos os jogos e Neymar voltou nas oitavas de final também em alta, fazendo gol diante da Coreia do Sul e, nas quartas, diante da Croácia.

No entanto, o duelo com os croatas marcou a despedida do Brasil no Mundial. Um gol de empate surpreendente aos 11min do segundo tempo da prorrogação levou a partida para os pênaltis, e aí os dois erros do Brasil (em chutes de Rodrygo e Marquinhos) custaram caro. Assim, a seleção brasileira, que sempre esteve entre os três maiores favoritos, voltou para casa sem acabar com o jejum que agora chegará a 24 anos sem título mundial.

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A Holanda entrou na Copa do Mundo como uma das candidatas a ir longe no torneio. A equipe treinada por Louis van Gaal não conseguiu encantar, mas se mostrou competitiva até o último suor. Os holandeses caíram nas quartas de final, nos pênaltis, contra a Argentina, depois de conseguirem reagir para empatarem por 2 a 2 um jogo que perdiam por 2 a 0.

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O time comandado pelo técnico Fernando Santos chegou ao Qatar vindo de desempenhos pouco inspiradores e ainda viu a saída de Cristiano Ronaldo do Manchester United como uma notícia extracampo que poderia abalar a delegação. Mas CR7 começou faminto na que deve ser sua última Copa do Mundo e logo na estreia deixou sua marca na vitória por 3 a 2 sobre Gana. No segundo jogo, o triunfo por 2 a 0 sobre o Uruguai fez de Portugal a terceira seleção classificada antecipadamente às oitavas de final.

A derrota para a Coreia do Sul na última rodada ligou um alerta sobre as fragilidades do time, mas as oitavas de final encheram o time de otimismo: com Cristiano Ronaldo começando na reserva, Portugal atropelou a Suíça por 6 a 1em dia inspirado de Gonçalo Ramos. O substituto de CR7 fez três gols e deu uma assistência na apresentação de gala lusitana. Nas quartas, Portugal, contudo, um erro do goleiro Diogo Costa decretou o gol dos marroquinos. Os lusos não conseguiram igualar e caíram nas quartas.

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Não há dúvida de que a Inglaterra havia retrocedido desde que chegou à final da Euro 2020 há pouco mais de um ano, mas os gramados do Qatar mostraram, no geral, um English Team de bom futebol. Os ingleses chegaram até as quartas de final, sendo considerados um dos favoritos, mas caíram para a França em um duelo bastante disputado: derrota por 2 a 1, com direito a um pênalti desperdiçado por Harry Kane.

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Marrocos poderia não ser a sua primeira escolha de seleção para acompanhar durante a Copa do Mundo, mas eles se despediram como a grande surpresa do Qatar: primeiro, classificando como líder do grupo que tinha Croácia, Bélgica e o Canadá; depois, despachando Espanha e Portugal nas oitavas e quartas, respectivamente. O time marroquino só não foi páreo para a França, mas se despede da briga pelo título com um feito histórico: foi a primeira seleção africana a disputar uma semifinal de Copa do Mundo. Na disputa do terceiro lugar, perdeu para a Croácia por 2 a 1.

Posição no ranking na atualização anterior: 3º

Vice-campeã em 2018, a Croácia chegou ao Qatar com expectativas não tão elevadas, mas isso não foi suficiente para dizer que a seleção liderada por Luka Modric não poderia eliminar novos gigantes nesta Copa do Mundo. E o fez justamente contra o Brasil, superando a equipe de Tite nos pênaltis para avançar às semifinais do torneio depois de empate por 1 a 1 no tempo normal.

No entanto, o sonho de repetir a final de 2018 não se materializou. Na semifinal, a Croácia pouco fez diante da Argentina e caiu com uma derrota por 3 a 0. Modric despediu-se do Mundial no alto nível que caracterizou sua carreira e pôde celebrar o terceiro lugar após a vitória por 2 a 1 diante do Marrocos no penúltimo dia da Copa.

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Não estava sendo um 2022 feliz para os atuais campeões, com resultados ruins na Liga das Nações e uma série de lesões que tirou do time nomes Benzema, Kanté e Kimpembe. Mas quando a bola rolou na Copa do Mundo, a França estreou goleando por 4 a 1 a Austrália e depois bateu a Dinamarca por 2 a 1 para ser a primeira seleção classificada às oitavas. Aí os franceses não deram chances à Polônia: Mbappé fez dois gols e Giroud marcou um na vitória por 3 a 1. As quartas de final reservaram um grande duelo contra a Inglaterra, vencido por 2 a 1 com gols de Tchouameni e Giroud. Na semi, a França acabou com a festa do Marrocos, mas na final não conseguiu parar a Argentina na final mais emocionante da história das Copas do Mundo. Mbappé, de quebra, terminou como maior artilheiro do torneio com oito gols, três deles feitos na decisão.

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A Argentina é campeã da Copa do Mundo. A derrota surpreendente para a Arábia Saudita na estreia foi só um susto. As vitórias sobre México e Polônia colocaram o time de Lionel Scaloni no mata-mata e daí em diante o peso da camisa alviceleste se mostrou presente. Além, é claro, de um Messi que desencantou de vez no Mundial e brilhou até a decisão.

O camisa 10, que nunca havia estufado as redes nas fases eliminatórias das edições passadas, fez gol nas oitavas (diante de Austrália), nas quartas (contra a Holanda), na semifinal (ante a Croácia) e dois gols na grande decisão diante da França. Messi só não foi o artilheiro do Mundial porque Mbappé estava impossível e anotou três gols na final para chegar a oito - o argentino ficou com sete.