Richarlison se agiganta na Copa do Mundo com golaço: os vencedores e perdedores de Brasil 2 x 0 Sérvia

Richarlison

Em sua primeira Copa do Mundo, o atacante já estreou com dois gols, sendo o segundo uma verdadeira pintura. A última vez que um estreante havia marcado duas vezes pelo Brasil em Mundiais, foi Neymar em 2014. Um feito e tanto.

Vini Júnior

Richarlison fez os gols, mas Vinícius Júnior foi o outro grande nome da partida. Buscando sempre criar boas oportunidades pela ponta-esquerda, sem deixar de ser incisivo, o jovem craque do Real Madrid teve participação direta nos dois gols: foi dele a finalização que obrigou o goleiro Vanja Milinković-Savić a soltar a bola nos pés de Richarlison no primeiro gol. E foi dele o cruzamento para o segundo tento.

Lucas Paquetá

Ainda que não tenha participado diretamente de um gol, Lucas Paquetá foi uma das melhores notícias da estreia brasileira. Escalado entre os titulares, o jogador do West Ham conseguiu fazer bem a leitura dos espaços: fechou portas para os sérvios e abriu caminhos para seus companheiros de time.

Raphinha

É difícil escolher pontos negativos em uma exibição tão segura, como a do Brasil contra a Sérvia. Mas se tivermos que apontar algo que mereça melhora, foi o desempenho ofensivo de Raphinha. Aplicado e incansável na fase defensiva do jogo, correndo e recuperando bolas para o time, o ponta-direita desperdiçou duas boas oportunidades de gol quando o placar ainda estava zerado.

Danilo

O lateral-direito fez um bom jogo, mas sentiu a parte física no final da partida, tendo sofrido uma leve torção no tornozelo.

Neymar

O camisa 10 da seleção brasileira teve uma ótima exibição: disputou bolas, fez desarmes e buscou incansavelmente criar boas oportunidades para seus companheiros. No entanto, teve que deixar o jogo e deixou o campo entre lágrimas e mancando.

Alisson (5/10): como não foi exigido, não cabe aqui dar uma nota abaixo da média e nem acima dela. O camisa 1 foi um mero figurante – e chamou mais atenção pelo visual novo, com um bigodão.

Danilo (5/10): dentre os jogadores de linha, talvez tenha sido o que menos chamou atenção pelo Brasil, mas demonstrou segurança e contribuiu no início da construção de jogadas.

Marquinhos (7/10): seguro como se esperava, foi um gigante na defesa e demonstrou habilidade para tentar criar chances no ataque, através de passes em profundidade.

Thiago Silva (7/10): o capitão, que se tornou, aos 38 anos, o jogador mais velho a jogar pelo Brasil em uma Copa do Mundo, também foi seguro na defesa e mostrou habilidade nos passes em profundidade para o ataque – em um deles, deixou Vini Júnior na cara do gol.

Alex Sandro (7/10): contribuiu com boas movimentações e subidas bem equilibradas ao ataque. No momento em que o jogo estava mais amarrado, ainda sem gols, acertou a trave em um belo chute de fora da área.

Lucas Paquetá (7,5/10): peça central para as transições, mas especialmente ajudando na construção das jogadas de ataque, Paquetá mais uma vez provou sua importância no time de Tite.

Casemiro (7/10): manteve a regularidade de altíssimo nível que costuma apresentar quando entra em um gramado.

Raphinha (5/10): um leão quando o time não tinha a bola, o ponta-direita pecou ao desperdiçar duas boas chances, uma no primeiro e outra no segundo tempo.

Neymar (7,5/10): o camisa 10 buscou estar em quase todo o campo. Chamou o jogo pra si, criou boas oportunidades, arriscou bons passes no ataque e também recuou no gramado para pegar a bola e ajudar na construção das jogadas. Deixou o jogo com o tornozelo muito inchado, entre lágrimas, e preocupa.

Vini Júnior (8/10): incisivo, Vinícius foi um incômodo constante para os sérvios. Participou diretamente do primeiro gol e deu a assistência para o segundo. Decisivo.

Richarlison (9/10): em sua estreia como camisa 9 do Brasil em Copas do Mundo, Richarlison honrou a numeração às suas costas ao se colocar como um centroavante clássico para abrir o placar, aproveitando rebote do goleiro, e depois demonstrou classe e maestria para fazer um golaço de voleio. Além disso, demonstrou a já conhecida entrega em campo, também voltando para abrir espaço. Atuação quase perfeita.

Fred (5,5/10): no pouco tempo em que esteve dentro de campo, substituindo Lucas Paquetá, Fred chegou a finalizar a gol... e só. Ajudou a manter a boa exibição brasileira, que no momento de sua entrada já vencia por 2 a 0.

Rodrygo (6/10): em pouco tempo, Rodrygo manteve o alto nível no ataque. Acertou seus passes e levou perigo com uma boa finalização.

Gabriel Jesus (5/10): depois de Richarlison ter feito o que fez, seria difícil para Gabriel Jesus conseguir algo parecido. Entrou e campo e mais tentou do que realizou.

Antony (5,5/10): ótimo driblador, Antony entrou no lugar de Neymar e demonstrou força física para as divididas. Além disso, ajudou a manter o bom nível na construção das chances ofensivas.

Gabriel Martinelli (sem nota): o jovem atacante do Arsenal esteve em campo por muito pouco tempo.

Tite (8/10): o treinador da seleção brasileira demonstrou coragem para escalar um time mais leve, com Vini Júnior e Paquetá entre os titulares. Manteve-se calmo ao longo da partida e deixou o seu bom trabalho falar mais alto na estreia do Brasil nos gramados do Qatar.