Manchester City Huddersfield TownGetty

Sem De Bruyne, sem problemas: Manchester City mostra força e qualidade do elenco na goleada sobre o Huddersfield, com formação alternativa

Faltou pouco para o simbólico placar de 7 a 1. No último domingo (19), o Manchester City de Pep Guardiola trucidou o Huddersfield Town por 6 a 1, dentro do Etihad Stadium. Houve muitos temores sobre o rendimento da equipe sem sua principal estrela, Kevin De Bruyne, que se mostraram totalmente infundados. O City dominou a partida inteira e só não fez mais gols porque o goleiro Ben Hamer - mesmo tendo entregado pelo menos dois gols - fez defesas importantes.

Diferindo do 4-2-3-1 usado na partida de estreia contra o Arsenal, Guardiola armou um time no 3-1-4-2, com Kompany, Stones e Laporte na linha defensiva. A maior surpresa da escalação veio com o brasileiro Gabriel Jesus começando como titular e fazendo dupla de ataque com o artilheiro Sergio Kun Agüero. Fernandinho ficou como homem de meio mais recuado, Gündogan e David Silva trabalharam na linha dos meias por dentro e Mendy como ala pela esquerda fazendo a recomposição defensiva. Já Bernardo Silva ficou como meia pela direita, mas sem tantas obrigações de recomposição, uma escapada pelo lado direito do ataque do Huddersfield era coberta por John Stones. 

Benjamin Mendy Gabriel Jesus Manchester CityGetty ImagesGabriel Jesus e Benjamin Mendy fizeram uma dupla que infernizou a zaga dos Terriers (Foto: Getty Images)

A dupla de ataque com Agüero e Jesus funcionou muito bem. Mostrando o jeito mais apropriado de fazer o "centroavante tático", Gabriel fez uma partida exemplar, com força e velocidade nas recomposições defensivas, mas com altíssimo ímpeto ofensivo, sendo coroado com um gol. Foi o segundo que mais finalizou (6), ficando atrás apenas de Agüero (9) que fez um hat-trick. Além disso, Jesus cobriu uma vastíssima área do campo e usou da sua velocidade característica para ganhar muitas jogadas. Como se não bastasse, foi o terceiro que mais prevaleceu em duelos físicos. Nos 12 enfrentamentos corpo a corpo, Jesus se sobressaiu em 58,3% deles. Mais do que  atletas como Stones, Laporte, Mendy e Fernandinho. 

Mais artigos abaixo

Gundogan e David Silva trouxeram mobilidade, criatividade e precisão ao setor central da equipe. Em nenhum momento faltou repertório ofensivo para o time de Guardiola, que teve em De Bruyne, a grande estrela do esquadrão e a grande mente criativa na vitoriosa temporada passada. O treinador catalão conseguiu construir na qualidade coletiva o remédio perfeito para a falta de um dos melhores meio-campistas do mundo na atualidade.

O Manchester City volta a campo no sábado (25), às 8h30 (de Brasília), para enfrentar o Wolverhampton Wanderers, no Molineux, em busca da terceira vitória consecutiva na Premier League.

Publicidade