O último amistoso da Argentina antes da Copa do Mundo da Rússia está gerando grande polêmica. No próximo sábado (9), a Seleção encara o Israel no estádio Teddy Kollek, no sul de Jerusalém, que foi construído no bairro Malha, há 70 anos destroçado por uma ofensiva dos militares sionistas.
No entanto, o presidente da federação palestina, Jibril Rajoub, aponta que Israel está utilizando o amistoso como um instrumento político e pediu às autoridades do país sul-americano para cancelar a partida. Sem o seu desejo atendido, o dirigente então se voltou contra Messi, principal estrela do duelo, e fez um pedido inusitado para os torcedores.
"Messi é um grande símbolo. Então, vamos atingí-lo pessoalmente. Pedimos a todos que queimem as suas fotos e camisas. Ainda esperamos que Messi não venha", disparou.
Vale lembrar que um grupo de crianças palestinas escreveram ao jogador do Barcelona pedindo-lhe que não jogue o amistoso.
Foto: Getty Images
Em Israel, o encontro é esperado com grande ansiedade e em apenas 20 minutos foram vendidos os 34 mil ingressos. O duelo está marcado para o próximo sábado (9), às 15h30 (de Brasília).