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Lionel Messi - Argentina 1 x 1 Colômbia - Copa América 2021Reprodução/Twitter Argentina

Sangue e provocação: Messi afasta fama de "pecho frío" de olho na 1ª taça com a Argentina

Lionel Messi já está estabelecido como um dos maiores jogadores da história, mas ainda tem uma lacuna na carreira: um título pela Argentina. O astro terá mais uma chance neste sábado, quando enfrenta o Brasil na decisão da Copa América de 2021. E o camisa 10 vem demonstrando uma postura de quem não quer deixar a taça escapar

Na semifinal contra a Colômbia, ocorrida na noite da última terça-feira, Messi não estufou as redes, mas foi importante ao contribuir para a assistência do gol de Lautaro Martínez e com arrancadas que terminaram em faltas próximas ao gol. Ele ainda cobrou com precisão um dos pênaltis que garantiram a vaga depois do 1 a 1 no tempo regulamentar.

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E numa pegada mais "sul-americana", ainda sangrou pelo time e mostrou que sabe provocar. Messi terminou a partida com o tornozelo castigado pelos colombianos e, quando Yerry Mina perdeu sua cobrança, gritou "dança agora" para ironizar o zagueiro ex-Palmeiras.

Não foi por falta de oportunidades que Messi deixou de levantar uma taça com a seleção. Ainda jovem, fez parte do elenco que perdeu a Copa América de 2007 para o Brasil. Mais tarde, já protagonista, foi superado nas decisões da Copa do Mundo de 2014, da Copa América de 2015 e da Copa América Centenário em 2016.

messi mineiro copa américa 2007 seleção brasileiraGetty ImagesMessi disputa jogada com Mineiro na final da Copa América de 2007. Foto: Getty

Todas as partidas viram atuações discretas do astro, que chegou a ser chamado por detratores de "pecho frío", uma expressão que indica alguém sem brio. Messi não fez gols nestas partidas e viu Brasil, Alemanha e Chile (duas vezes) se sagrarem campeões. E não foi só: o camisa 10 ainda desperdiçou pênalti na decisão da Copa América em 2016 e chegou a anunciar uma breve aposentadoria da seleção.

O tempo passou, e Messi precisou ser ainda mais protagonista. Javier Mascherano era o líder de facto da geração e acabou por se aposentar da seleção. Veteranos como Angel di María e Sergio Aguero seguem no time, mas perdendo espaço para nomes como Nicolas Gonzalez e Lautaro Martínez.

Mas a nova companhia parece ter feito bem para Messi. O ídolo do Barcelona se mostra à vontade e preparado para enfim levantar uma taça com a Argentina. Cada vez mais sul-americano, o camisa 10 se mostra pronto para quebrar o tabu.

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