Mbappé PSG Real Madrid UCLGetty

PSG trabalhou forte por dias para dominar o Real, e o resultado se viu na Champions

Contra o Real Madrid, o Paris Saint-Germain foi da frustração à euforia. Para chegar a esse estado, foi necessário, como muitas vezes nesta temporada, que Mbappé tirasse uma façanha pessoal de sua cartola, na qual ele guarda o segredo.

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Os times já haviam jogado por 94 minutos, e o Parc des Princes explodiu a menos de 45 segundos do apito final. No país do atacante, sua família e entes queridos foram à loucura, assim como Jamel Debbouze, que passou grande parte da partida agarrado ao braço de Wilfrid, pai do herói parisiense.

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Depois de cumprir suas obrigações com os veículos de comunicação - foram várias entrevistas após o gol -, Mbappé os encontrou e confidenciou sua satisfação por ter marcado. Ele que se propôs a estufar as redes contra este clube ao qual queria se juntar no final do verão passado. "Ele queria silenciar aqueles que pensavam que ele iria desacelerar", disse alguém que o conhece.

Antes desse flash, os jogadores do PSG tinham uma atuação quase perfeita. O time correspondeu em muitos pontos ao que Mauricio Pochettino havia preparado e pedido aos seus jogadores nos dias anteriores ao encontro.

Contrariamente aos seus hábitos recentes, o treinador argentino, na véspera do jogo, fez um acerto final que antecedeu uma sessão de vídeo. Durante este treinamento final, ele alinhou parcialmente os jogadores que começariam. Várias incógnitas permaneceram desde que Di Maria e Neymar se alternaram e Pochettino realmente hesitou em começar com o brasileiro. Assim como Navas e Donnarumma no gol.

Mas Pochettino não esperou até o dia anterior ao jogo para se concentrar no Real Madrid. Sem nunca contar aos seus jogadores, eles descobriram que algumas sessões de treinamento nas três semanas que antecederam o jogo de terça-feira à noite foram dedicadas a aspectos do jogo que ele montou.

A pressão para recuperar a bola, desencadeada por Marco Verratti. Objetivo: sufocar o Real Madrid, manter a união, evitar mudanças de jogo e transições opostas, entre outras coisas. Após o encontro, o italiano também elogiou o rigor da preparação para esta primeira partida das oitavas de final.

E mesmo antes do choque, os parisienses mostraram certa confiança, mas sem excessos. Danilo Pereira, por exemplo, já sabia na semana passada que começaria com o papel de compensar as subidas de Hakimi, de olho em Vinícius Júnior.

Na véspera da partida, o técnico parisiense também havia insistido em um ponto que muitas vezes faltava desde o início da temporada: ele queria ver seus jogadores se entregarem durante 90 minutos para realizar o plano desejado. E isso aconteceu sem problemas.

Após o encontro, a euforia acabou sendo apenas temporária e os jogadores já lembravam que haverá um jogo de volta em três semanas. Esta é também uma equipe que aprende lições.

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