Na manhã desta quarta-feira (18), os 12 meninos e seu técnico do time “Javalis Selvagens” falaram pela primera vez sobre os momentos dramáticos que viveram duante as duas semanas em que ficaram presos na caverna Tham Luang, na Tailândia.
O técnico e responsável pelos garotos, Ekkapol Chantawong, contou que depois de dois dias começaram a sentir mudanças no corpo, já que não comiam nada, enquanto o jovem Pornchai Khamluan, de 15 anos, revelou: “Bebíamos a água que caía das pedras”, disse.
“Tentamos cavar, pensando que não podíamos esperar as autoridades”, mas não adiantou, completou o treinador.
Reuter
Foto: Getty Images
A entrevista foi marcada por muita emoção com alguns jovens chorando e fazendo planos para o futuro.
“Eu estava com medo de não conseguir voltar para casa, de ser repreendido pela minha mãe”, afirmou um dos meninos.
“Aprendi o valor de muitas coisas e valorizar a si mesmo”, disse outro menino.
Getty
Foto: Getty Images
Entre os sonhos, muitos disseram que querem ser jogadores de futebol. Um deles quer concluir os estudos e outro quer se tornar funcionário da Marinha tailandesa, que atuou no resgate do grupo.
Além de monitorada por especialistas, o departamento de relações públicas de Chiang Rai solicitou as perguntas antecipadamente à imprensa para submetê-las aos psiquiatras.
Durante a entrevista, eles prestaram homenagem a Saman Kunan, o mergulhador voluntário que morreu no dia 6/7, após entrar na caverna na tentativa de salvá-los.