O gigante argentino, Lionel Messi, vive fase difícil de adaptação pelo PSG, após tantos anos jogando no Barcelona. Até o momento, quase três meses depois de sua chegada ao clube francês, o atleta ainda não conseguiu marcar um gol sequer pelo campeonato nacional.
Apesar disso, em três jogos que disputou na Champions League, já marcou três gols, um contra o Manchester City e dois em cima do RB Leipzig, sendo os dois duelos disputados na casa do PSG, no Parc des Princes.
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Para Messi, nunca foi comum viver um jejum de gols tão grande pelo campeonato nacional. Já foram oito jogos na temporada, cinco deles pela Ligue 1, e nenhum tento marcado. Porém, o clube parisiense já fez mais do que essa quantidade de partidas, marcando 12 pelo nacional, o que significa que o argentino ainda não teve 100% de aproveitamento para se adaptar.
Além de uma nova liga para se adaptar, o jogador se adapta a outro clube, outro país e outro elenco. Com Neymar, Paredes e Di Maria, as coisas podem ser mais fáceis, mas leva tempo, esse que Messi ainda não teve e ele mesmo entende isso: "A Ligue 1 é uma liga mais física, onde os jogos são muito disputados, onde há muito para a frente e para trás", disse ao Sport esta semana. "Os jogadores são fortes e rápidos. Fisicamente, isto muda muito. Na Espanha, todas as equipas tentam jogar muito mais e seguram a bola se não pressionar bem. A maior diferença, porém, é física".
O ex-Barça mudou, inclusive, de posição pelo PSG. Atualmente, ele atua como um ponta mais avançado, ao lado de Ney e Mbappé, diferente de como jogava antes, como meia. Ao mesmo tempo que as defesas adversárias não tem mais tanto foco apenas nele, os próprios colegas de equipe também não jogam só por ele.
Acima de tudo, sua vida agora é outra e explicou bem ao jornal Le Figaro , relatando a dificuldade não apenas dele, como a dos filhos em mudar para outro país: "Passamos um mês e meio num hotel e não é fácil para as crianças; Além disso, vivemos no centro e em Paris o trânsito é infernal. Precisavamos de uma hora para os levar à escola e de uma hora para os levar a treinar. As crianças não aguentavam mais estar no hotel. Era difícil. Mas, ao mesmo tempo, tentamos aproveitar ao máximo a cidade, o que era bom para todos".
Todos esses fatores colaboram para dificultar a adaptação do craque em Paris. Levará tempo para que a estrela volte ao seu potencial total, assim como conseguia dar pelo Barça ou mesmo consegue pela seleção argentina.




