Não tem tempo ruim: mesmo pressionado, Renato segue rei do Gre-Nal

O técnico Renato Portaluppi acaba de completar quatro anos no comando do Grêmio. Ídolo do clube, ganhou até estátua como homenagem, mas vinha sendo cobrado pelos últimos resultados do time, com jogos ruins tanto na Libertadores quanto no Campeonato Brasileiro.

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Porém, se engana quem pensa que um Gre-Nal é o jogo que vai fazer desabar a moral do campeão da América como jogador e treinador. Pelo contrário. É no clássico entre tricolores e colorados que ele segue alimentando sua imagem em Porto Alegre, agora alcançando dez jogos seguidos sem perder para o lado vermelho da cidade.

A vitória por 1 a 0 na noite desta quarta-feira (24), pela Copa Libertadores, é a oitava do Grêmio neste jogo desde o retorno de Renato, em setembro de 2016. São ainda sete empates e só duas derrotas nas 17 partidas neste período.

Diante da soberania, Renato é testemunha de uma série de treinadores do outro lado: Celso Roth, Lisca, Antônio Carlos Zago, Guto Ferreira, Odair Hellmann, Zé Ricardo e, agora, Coudet. E a dificuldade do Inter é tamanha que o time só fez um gol diante do Grêmio nos últimos dez encontros - e foi contra, de Paulo Miranda, num empate no ano passado.

Vencer no Beira-Rio acaba sendo fundamental na escalada do Grêmio no Grupo E da Libertadores, chegando aos mesmos sete pontos do próprio Internacional. Agora a pressão muda de lado, já que o time de Coudet, até então invicto, é quem sai para visitar o América de Cali na próxima semana, enquanto a equipe de Renato segue na capital gaúcha para receber a Universidad Católica.

Já foram cinco duelos entre Grêmio e Inter nesta temporada, e o sexto acontece muito em breve. No dia 3 de outubro, pela rodada 13 do Campeonato Brasileiro, tem o primeiro clássico da atual Série A, na casa tricolor. A história continua, com Renato seguindo sua vida de Gre-Nal em Gre-Nal, colocando em jogo uma grande sequência em que tem sobrado diante do maior rival. Quase sempre sorrindo no final.

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