Jefferson Lucas Paqueta Flamengo Botafogo Brasileirao Serie A 21072018Buda Mendes/Getty

Médico que acompanha Jefferson diz que lesão do goleiro foi equivalente à acidente de carro

Jefferson segue internado no hospital, após o choque com Lucas Paquetá – justamente no lance do segundo gol do Flamengo, na vitória por 2 a 0 sobre o Botafogo. Entretanto, passou uma mensagem de otimismo e eximiu o jovem rubro-negro de qualquer culpa na jogada.

"Muito grato por todas as mensagens enviadas. Não só de alvinegros, mas também de todas as outras torcidas", escreveu em mensagem publicada em sua conta no Instagram. "Graças a Deus já estou melhor e ficarei mais alguns dias aqui no hospital apenas por precaução médica. Um abraço especial ao amigo Lucas Paquetá, recebi seu vídeo e sei que não foi intencional, são coisas do futebol. Fica na paz e que Deus abençoe sua carreira!".

No entanto, ainda que esteja se sentindo melhor, as lesões no tórax e pequena fratura na cartilagem da tireoide, além de um edema nas cordas vocais, poderão exigir uma operação no ídolo alvinegro.

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Durante entrevista para a Rádio Globo, o médico otorrino Augusto César revelou que o problema na sua tireoide pode requerer procedimento cirúrgico – que tiraria o camisa 1 de ação por um mês.  A decisão será tomada até sexta-feira, mas a gravidade do problema fica evidente nas palavras do médico.

“A previsão de alta seria entre terça e quarta-feira, mas mudou. Ele teve uma fratura na cartilagem da tireoide e próximo a essa região, passa um nervo chamado de laríngeo, que ajude a pessoa a falar e articular a corda vocal a movimentar. Durante um exame que fizemos hoje, o Jefferson apresentou um grande edema nessa região e dificuldade de fala. Deixamos ele internado para avaliar o processo respiratório dele. Ele precisa respirar bem. Ele está com colete cervical, tomando medicamentos e fará uma nova tomografia para avaliar a evolução”, disse.

“Nunca vi essa lesão em atleta. É comum em acidente automobilístico, quando o pescoço vai de encontro ao volante. Prefiro aguardar para definir o que faremos. Meu pensamento de cirurgia é pequeno, mas se for necessário, faremos. Até sexta-feira, vamos decidir. A dificuldade respiratória que ele tinha e dor já não existem mais, mas ele tem dificuldade de fala. As cordas vocais precisam movimentar e uma entrar em contato com a outra, mas uma delas está com uma paralisia traumática”.

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