Philippe Coutinho dribla, com a perícia de um Garrincha, o assunto: vai ou não para o Barcelona? Treinador do Liverpool, Jurgen Klopp também não sabe sobre o futuro de seu camisa 10, e o próprio diretor executivo dos ingleses, Peter Moore, afirmou que precisaria de uma bola de cristal para dar uma resposta conclusiva.
Com a aproximação da janela de transferências de janeiro, as perguntas sobre Coutinho e seu futuro só aumentarão. E o brasileiro poderá vestir a camisa do Barça. Por isso mesmo, alguns questionamentos também se fazem necessários.
Por que o Liverpool mudou tão rapidamente de opinião, em relação à sua negativa em vender Coutinho durante a campanha? E por que o jogador de 25 anos estaria disposto a jogar fora as suas chances de jogar a Champions League, com os Reds favoritos para eliminarem o Porto nas oitavas de final?
Tempo. Esta é a resposta para a primeira pergunta. Afinal de contas, em julho o Liverpool foi pego de surpresa com a investida do Barcelona, e principalmente pelo desejo de seu jogador em sair. Os Reds não estavam preparados para viver sem o camisa 10: “a única coisa que eu posso falar é que ‘timing’ é tudo na vida”, explicou o treinador Jurgen Klopp à época. Teria sido um grande erro deixar Coutinho sair no início da temporada, enquanto os novos jogadores estavam se adaptando.
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Sacrifício é a resposta para o segundo questionamento. Afinal de contas, desde que era um menino no Vasco da Gama Coutinho se acostumou a enfrentar as grandes mudanças que a vida lhe apresentou: mudou com a sua família e namorada para a Itália, ao ser contratado pela Internazionale de Milão. O meia tinha apenas 18 anos.
Com 20 primaveras completadas, já havia morado em quatro países diferentes. Atualmente, Coutinho está há cinco temporadas em Anfield. Se vai trocar de ares, e retornar para a Catalunha, onde teve rápida passagem pelo Espanyol em 2012, é uma terceira pergunta que só o futuro pode responder.
