FIFA World Cup 2014 drawGetty Images

Grupo da morte: o temor do sorteio da Copa do Mundo 2018

O sorteio para a Copa do Mundo de 2018 é o ponto de partida. A preparação das seleções agora terá um propósito único, que será o de ser o melhor na competição. E é certo, para ser os melhores tem que ganhar de todos, mas também é fato que, a partir de agora, as bolas - quentes ou frias - começar a jogar com o destino de todos.

O destino que sempre, ou quase sempre sorri ao Brasil e também aos anfitriões. São as ironias de todos os sorteios, as suspeitas infundadas? E a chance que sempre conspira com a Canarinha para que quase sem problemas se situe na segunda fase.

Quando Omar Borrás, técnico da fabulosa seleção uruguaia de 1986 comandado por Enzo Francescoli, definiou o grupo E onde se encontrou o "Grupo da Morte" - compartilhou a fase com a Alemanha, Dinamarca e Escócia - nunca se imaginou que a denominação seria parte do glossário de palavras intimamente relacionadas ao futebol. 

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(Foto: Getty Images)

Desde então, em todas as Copas do Mundo houve um Grupo da Morte. A FIFA leva os coeficientes dentro de seu ranking e também atribui resultados das seleções de acordo com as posições ocupadas nos últimos três Mundiais. Além disso, as seleções das mesmas confederações não se enfrentarão entre si - não no caso da UEFa já que é a com maior quantidade de representantes - e por isso saem grupos de difícil prognóstico. 

O curioso é que o Brasil sempre parece ter um certo respeito porque os grupos em que caiu nunca foram tão complexos, como é frequentemente o caso do país anfitrião... azar ou manipulação, critérios de seleção preparados, o Grupo da Morte sempre será o atrativo principal, o centro das atenções da primeira fase, o centro de atenção dos telespectadores, os jogos imperdíveis para quem presume ser um amante de futebol. 

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