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Emiliano Martinez, Giovani Lo Celso, Cristian Romero, e Emiliano BuendiaGetty Images

CBF diz que argentinos foram avisados de irregularidade

Um dia depois, o (não) jogo entre Brasil e Argentina pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2022 segue repercutindo. Nesta segunda-feira (6), a CBF emitiu uma nota oficial dizendo que os argentinos haviam sido avisados pelas autoridades sobre a irregularidade dos jogadores vindos do Reino Unido. 

Nesta segunda-feira (5), dia seguinte ao polêmico jogo entre Brasil e Argentina, que acabou não acontecendo, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) emitiu uma nota oficial esclarecendo algumas questões sobre o caso e sobre uma reunião que aconteceu no sábado (4), com participação da Vigilância de Saúde do Estado de São Paulo, do Ministério da Saúde, da Anvisa, da Conmebol e da AFA (Associação Argentina de Futebol). 

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Segundo a entidade brasileira, nesta reunião, os representantes argentinos foram informados de que havia uma irregularidade no ingresso de Emiliano Martínez, Emiliano Buendía, Giovani Lo Celso e Cristian Romero no Brasil, e que, por isso, os quatro deveriam ficar em quarentena. A CBF diz ainda que a seleção argentina recebeu uma orientação das autoridades para solicitarem aos órgãos competentes uma autorização especial para que os jogadores tivessem sua situação regularizada. 

Ou seja, segundo a CBF, a AFA, antes de o jogo ser interrompido por agentes da Anvisa, já sabia sobre a irregularidade dos quatro atletas, assim como informou o próprio órgão sanitário. 

Após a reunião, foi solicitada a presença dos quatro atletas em questão, mas a AFA informou aos agentes da Vigilância de Saúde de que eles haviam saído para o treinamento, descumprindo orientação passada durante a reunião. Esse descumprimento foi informado à Anvisa e ao Ministério da Saúde, responsáveis pela análise do pedido de excepcionalidade encaminhado pela CONMEBOL em nome da AFA.

O pedido acabou sendo negado, segundo a CBF, já na Neo Química Arena, mas com tempo suficiente para que os procedimentos necessários fossem adotados pela seleção argentina.

Na nota, a CBF também nega ter tentado interferir "seja no sentido de liberar ou de vetar a participação no jogo" por entender que não é um assunto de sua atribuição. Além disso, garante ter feito seu papel na hora de informar sobre os protocolos em vigor.

"A CBF esclarece ainda que cumpriu rigorosamente seu papel institucional como entidade anfitriã do jogo, informando todos os envolvidos no jogo a respeito das leis sanitárias em vigor no país em ofício enviado, por meio da Secretaria Geral da entidade, no dia 5 de julho, e reenviado posteriormente em 11 de agosto e 2 de setembro", .

Em outro trecho, a CBF reiterou que defende e jamais tentou interferir nos protocolos, apenas buscou promover entendimento entre as entidades envolvidas para o cumprimento das normas sanitárias. 

"A CBF reitera que defende a implementação dos mais rigorosos protocolos sanitários e os cumpre na sua integralidade, tanto no território nacional quanto em países em que a Seleção Brasileira atua como visitante.[...] Em nenhum momento, por meio do Presidente interino, Ednaldo Rodrigues, ou de seus dirigentes, interferiu em qualquer ponto relativo ao protocolo sanitário estabelecido pelas autoridades brasileiras para a entrada de pessoas no país. O papel da CBF foi sempre na tentativa de promover o entendimento entre as entidades envolvidas para que os protocolos sanitários pudessem ser cumpridos a contento e o jogo fosse realizado". 

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