As eleições presidenciais dos Estados Unidos ganharam outro campo: o futebol. Isto porque o democrata Joe Biden atacou a Federação de Futebol dos Estados Unidos (USS) por seguir com sua política de pagamento que privilegia os atletas das seleções masculinas em detrimento às mulheres.
Na última sexta-feira, um juiz recusou ação movida contra a entidade que pedia uma indenização por conta da desigualdade. A petição foi realizada por um grupo de 28 atletas lideradas pela bicampeã mundial Alex Morgan.
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O juiz federal R. Gary Klausner, entretando, ainda permitiu que vá a julgamento no próximo mês ação contra tratamento desigual em viagens, hospedagem e suporte médico. A seleção feminina é tetracampeã mundial e olímpica, enquanto a equipe masculina ao menos se classificou para a Copa de 2018, na Rússia.
Foi neste momento em que Biden entrou na questão. O ex-vice-presidente de Barack Obama usou as redes sociais para apoiar as jogadoras e disse que "quando for presidente, podem procurar outro lugar para bancar a Copa do Mundo". Os Estados Unidos receberão o Mundial masculino de 2026 junto a Canadá e México.
Biden superou Bernie Sanders na disputa do Partido Democrata e será confirmado como candidato a presidente na convenção da organização em agosto. Ele tenta vencer Donald Trump, que busca a reeleição pelos Republicanos.
Joe Biden ainda não anunciou sua escolha para vice-presidente, mas já há uma atleta se "candidatando". Durante transmissão ao vivo no Instagram com o presidenciável e sua esposa, a atual dona do prêmio de melhor do mundo da Fifa, Megan Rapinoe, se voluntariou.
"Não quero te jogar na fogueira. Acho que consigo jogar bola e fazer isso ao mesmo tempo", disse Rapinoe a Biden. "Mas se precisar de uma vice-presidente, estou disponível para uma entrevista. Podemos conversar sobre logísticas e outros detalhes. Coloca na sua lista, sem pressão", brincou.
