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Auxiliares, selfies e 'chorinho' de perguntas: as coletivas de Tite na Copa

As coletivas de imprensa de Tite durante a Copa do Mundo da Rússia têm sido marcadas por protocolos quebrados e descontração. O próprio treinador, na verdade, é o responsável pelo curioso cenário que, por outro lado, às vezes acaba por gerar um certo desconforto, principalmente entre os estrangeiros.

A Fifa tem como padrão levar apenas o treinador e o capitão do time para as entrevistas. Na Seleção Brasileira, no entanto, outros membros da comissão técnica também participam. O auxiliar Cléber Xavier esteve presente nas vésperas das partidas contra Suíça (Rostov) e Sérvia (Moscou), enquanto Sylvinho, também assistente, diante de Costa Rica (São Petersburgo) e México (Samara).

No palco do duelo com os mexicanos, aliás, Tite ainda teve ao lado o preparador físico Fábio Mahseredjian, que analisou a evolução física de Neymar e também fez um alerta sobre a alta temperatura durante o jogo desta segunda-feira, válido pelas oitavas de final. 

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Mas nem tudo é visto com bons olhos. Um fator que tem incomodado os responsáveis pela organização é a liberdade que Tite tem concedido aos jornalistas mesmo depois do aviso de encerramento das entrevistas. Em Moscou, ouviu um pedido de Cosme Rímoli, do Portal R7, aceitou responder mais duas perguntas. Já em Samara, mesmo com a insistência do representante da Fifa para o término da conferência, abriu novamente espaço para um "chorinho", palavra usada por Leandro Quesada, da FOX Sports, para chamar a atenção. 

Selfies, abraços e até mesmo autógrafos também estão entre destaques das agitadas coletivas do Brasil em solo russo. Sempre simpático e sorridente, o treinador aceita posar para algumas fotos e receber cumprimentos de parte da imprensa. Também em Samara, aceitou autografar a sua própria biografia, o livro "Tite", escrito pela jornalista Camila Mattoso.

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