A Juventus pode garantir oficialmente a conquista da Serie A italiana neste fim de semana: pela oitava vez consecutiva! Um recorde considerando a história não apenas do Calcio, mas até mesmo dos mais tradicionais campeonatos nacionais da Europa: não aconteceu em Portugal, Holanda, França, Alemanha, Inglaterra ou Espanha.
Com oito rodadas a serem disputadas, 18 pontos separam a equipe de Cristiano Ronaldo do Napoli, vice-líder. Ou seja: o título pode até não vir nesta 31ª rodada, na qual a Juve recebe o Milan em duelo que terá transmissão AO VIVO e DE GRAÇA no DAZN (YouTube e Facebook) e também aqui na Goal Brasil, mas somente o maior milagre na história do futebol tiraria o oitavo Scudetto consecutivo da Velha Senhora.
De fato, é uma sequência que espanta. Não apenas pelo número de títulos consecutivos, mas pelo fato de ser na Itália. O atual hepta juventino já é a maior sequência dentro do País da Bota, em um campeonato tradicionalmente conhecido pelo grande equilíbrio e alternância em seus campeões. Então, como a Juventus conseguiu construir este domínio histórico e impensável? Confira abaixo!
NOVO ESTÁDIO
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Não é coincidência que o primeiro título desta sequência tenha acontecido na temporada 2011-12, quando a Juventus inaugurava o estádio hoje conhecido como Allianz Stadium. Moderno e deixando a torcida mais próxima do campo, a casa bianconera simboliza esta nova era no clube. Enquanto grande parte dos clubes atuam em estádios municipais, sem poderem explorar em absoluto as possibilidades, os alvinegros foram na direção oposta e deram um salto em relação aos rivais.
QUEDA DOS RIVAIS
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A queda de competitividade de Milan e Internazionale, os históricos rivais mais poderosos da Juventus, também ajudou a tornar a missão menos difícil. As equipes de Milão, que dominaram a Serie A na primeira década do Século XXI, passaram por algumas crises institucionais, que envolveram compra e venda para diferentes investidores, e ainda não conseguiram voltar ao nível de antes.
Próxima partida
ENFRAQUECENDO OS ADVERSÁRIOS
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Tiziana FabiPjanic, da Roma para a Juventus (Fotos: Getty Images)
Além de ter uma base forte, ter visto o seu poderio financeiro aumentar, a Juventus utilizou uma tática que ganhou popularidade através do Bayern de Munique na Alemanha: a mutilação de seus principais concorrentes. Ou seja: reforçar o time com destaques de seus adversários, o que no final das contas acaba por enfraquecê-los.
Higuaín (hoje no Chelsea), era ídolo no Napoli... mas a Juve foi lá e o contratou
Dentre as 10 maiores contratações da Juventus em todos os tempos, três nomes exemplificam bem isso: Federico Bernardeschi (contratado junto à Fiorentina na última temporada), Miralem Pjanic (que chegou após ter mostrado o seu poder decisivo na Roma) e a mais polêmica de todas: Gonzalo Higuaín, artilheiro histórico do Napoli, clube que nos últimos anos foi o competidor mais constante da Juve.
Além do excelente trabalho feito por Massimiliano Allegri e do bom período sob a batuta de Antonio Conte, claro. Tradição e grandes jogadores também ajudaram muito neste caminho. Mas equipes campeãs precisam de bons técnicos e jogadores. Os pontos acima abordados, no entanto, foram o fator diferente neste caminho glorioso do alvinegro.
