Jorge Jesus pediu um tempo maior ao Atlético-MG para pensar sobre a sua decisão de voltar ao Brasil. O técnico não estipulou o prazo, mas ainda está indeciso de que uma nova mudança para o país seja a melhor decisão no momento. Os mineiros estudam um avanço nas tratativas com Carlos Carvalhal, conforme apurado pela GOAL. Houve conversas com os dois nesta terça-feira (4).
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Livre no mercado da bola, Jorge Jesus pensa em duas situações. A primeira é o pedido da família para não assumir um clube neste momento e para dar uma pausa na carreira. A segunda é o valor que ele tem a receber do Benfica, clube que deixou no fim de dezembro. No acordo, ficou estabelecido que o seu ex-time terá que desembolsar cerca de R$ 1,7 milhão por mês ao técnico até o fim da temporada europeia, em maio de 2022.
A sua chegada à Cidade do Galo não está descartada, mas as negociações esfriaram com a solicitação do comandante de 67 anos.
Por outro lado, Carvalhal já deu sinal positivo para um desafio em solo brasileiro. Entretanto, há um empecilho em sua liberação pelo Braga, clube com o qual tem contrato. O Galo não pretende pagar a multa rescisória de 10 milhões de euros (R$ 64,18 milhões na cotação atual) e nem o pedido mínimo dos portugueses na última janela — 2,5 milhões de euros (R$ 16 milhões).
A cúpula atleticana pediu ao estafe de Carlos Carvalhal que negociasse uma composição com o Braga para que não haja necessidade de pagamento da multa rescisória. Em paralelo à solicitação, o Galo aguarda Jesus e monitora outros nomes do futebol lusitano. A lista ainda conta com Rui Vitoria, Paulo Fonseca, Leonardo Jardim e Vitor Pereira.
O Atlético-MG está sem técnico desde 27 de dezembro passado, quando Cuca pediu à diretoria para deixar o clube. A solicitação do treinador foi sob a justificativa de que precisaria de um período sabático. Ele já havia informado ao clube sobre a sua decisão cerca de uma semana antes.
