Há 31 dias Joan Laporta assumiu como presidente do Barcelona. O advogado barcelonense superou os concorrentes Víctor Font e Toni Freixa nas eleições de 7 de março de 2021 com 54% dos votos para seu segundo mandato (o primeiro foi entre 2003 e 2010).
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Desde a posse em 16 de março, Laporta tomou alguma decisões importantes para os bastidores do clube. Mateu Alemany é o novo diretor de futebol, Ferran Reverter assumiu como CEO, demitiu o ex-chefe do departamento jurídico Román Gómez Ponti, investigado no "BarçaGate".
No entanto, ainda há muito o que fazer. Todas as decisões já tomadas o acompanharão mais internamente do que externamente nos próximos meses. Laporta tem muito trabalho em suas mãos para completar o projeto desportivo anunciado na campanha. O primeiro desafio é a renovação de Lionel Messi. Em breve, o presidente deve conversar com o capitão para abordar a continuidade ou não do argentino no Camp Nou.

O contrato de Messi termina no dia 30 de junho e Laporta sabe que a renovação não será fácil porque o clube passa por um momento financeiro que não permite aumento salarial ao jogador. Aliás, a situação econômica do Barça é outro aspecto que preocupa o presidente. A nova diretoria calcula déficit de 300 milhões de euros nesta temporada, valor totalmente contrário aos 1 milhão de euros de lucro calculados pela gestão de Bartomeu.
Para amenizar um pouco a crise financeira, uma saída é reduzir em quase 200 milhões a folha salarial. O Barcelona investe cerca de 74% de seu orçamento para pagar os jogadores do elenco principal, porcentagem muito acima dos 60% que a Uefa e Fifa recomendam aos clubes. A ideia é que Miralem Pjanic, Philippe Coutinho e Samuel Umtiti sejam negociados para o clube atingir tal objetivo.
A tão sonhada reforma do Camp Nou também está na pauta de Laporta. E um dilema paira nos pensamentos do presidente e sua diretoria: manter os jogos da equipe principal no estádio enquanto as obras acontecem ou mandar as partidas no Estádio Olímpico Lluís Companys, contruído para ser palco das Olímpiadas de 1992. Com capacidade para mais de 55 mil pessoas, o estádio faz parte da história do clube pois foi lá que Messi fez sua estreia como profissional em outubro de 2004.


