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Daniel Alves São PAulo camisa 29 07 2019Divulgação/São Paulo FC

Sonho do São Paulo de ter Dani Alves começou em 2017 e teve 'boom' com Raí

Insatisfeito na Juventus, Dani Alves resolveu rescindir contrato e buscar um novo desafio em junho de 2017. Começou por negociar com o Chelsea, esteve muito perto de fechar com o Manchester City, mas acabou optando pelo PSG, que já havia encaminhado a contratação do amigo Neymar. Poucos dias antes de assinar com o clube francês, no entanto, parou para ouvir um projeto do... São Paulo.

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O Tricolor sabia naquele momento que não tinha forças para brigar com os grandes da Europa para ter o veterano lateral-direito. Ainda assim, formatou um planejamento para, quem sabe, convencê-lo mais na frente. Aquilo ficou na cabeça do jogador mais vitorioso da história do futebol, que nunca escondeu ter uma paixão pelo clube do Morumbi. 

Recém-reeleito no São Paulo, o presidente Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, soube ali que, para garantir a contratação de Dani no futuro, seria preciso oferecer um contrato de longa duração, assim como estratégias de marketing que pudessem ajudar a arcar com o altíssimo salário do atleta.

O tempo foi passando, mas o sonho são-paulino nunca esfriou. A chegada de Raí, no fim de 2017, aumentou ainda mais o desejo. O ídolo e novo diretor de futebol tricolor assumiu então as rédeas. Logo após a Copa do Mundo de 2018, o ex-jogador procurou informalmente os representantes de Dani. Ouviu que o lateral, que estava se recuperando da lesão que o havia tirado da competição na Rússia, estava feliz em Paris e até tinha planos de renovar o contrato.

Não correu como o planejado para Dani Alves. Queria um novo vínculo de pelo menos dois anos, mas os franceses colocaram na mesa uma proposta válida por apenas um. Raí soube do impasse e prontamente resolveu entrar de vez na briga. Viajou a Paris e teve um encontro com o próprio jogador. No bate-papo, voltou a deixar claro o forte interesse do São Paulo.

Numa mistura de cautela e otimismo, o Tricolor sempre esteve ciente da meta de Dani Alves de jogar no futebol inglês. Esperou para ver. Porém, nada de concreto surgiu da Premier League. Apenas sondagens. Na Itália, Juventus e Inter de Milão fizeram ofertas, mas não aceitaram um vínculo superior a duas temporadas. O São Paulo, por sua vez, aceitava. Mais do que duas, aliás.

Durante a Copa América no Brasil, Dani Alves, que foi campeão e eleito o melhor jogador da competição, revelou pela primeira vez a Raí que estava disposto a jogar no país de origem, mais especificamente no São Paulo. O clube do Morumbi esperou alguns dias, ajustou detalhes finais e entregou ao lateral uma proposta de três anos e meio de contrato, com salário na casa de R$ 1,5 milhão.

Dani gostou muito da oferta são-paulina, mas pediu um tempo para pensar. Queria curtir as férias com a família e, claro, ouvir eventuais novas propostas, principalmente da Inglaterra. Nada que foi apresentado agradou, nem mesmo ousados planos financeiros de clubes dos Estados Unidos e do Japão. 

Pronto para voltar à ativa, Dani Alves mandou avisar na semana passada que estava muito propenso a aceitar o convite do Tricolor, o que rapidamente fez com que a diretoria começasse a traçar toda a estratégia do provável anúncio. Já na última quinta-feira, deu o "sim" de forma oficial

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