Rai BrazilGetty Images

Raí se torna um dos acionistas do Paris - mas o outro time

Raí está de volta a Paris. Ídolo do PSG, o brasileiro se tornou acionista minoritário do Paris FC, time da segunda divisão francesa, participando ativamente do futuro do clube.

A empresa da qual ele é sócio, Sport Bridges Ventures, adquiriu 9% do capital do clube, investindo cerca de 3 milhões de euros (cerca de R$ 15 milhões). Mais cedo, o presidente do clube, Pierre Ferracci, confirmou que o brasileiro estará envolvido diretamente no time francês.

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"Ele vai nos ajudar como embaixador a ampliar nosso círculo de parceiros e também vai ter um impacto social. As ações de responsabilidade social corporativa estão cada vez mais presentes no futebol e devem abrir as portas do Brasil para nós", disse Ferracci, ao jornal L’Equipe.

Dessa forma, Raí se torna um acionista do clube e também desempenhará um papel de embaixador do time francês, que planeja subir para a Ligue 1 nos próximos anos.

Em um comunicado, o presidente disse: "Estou muito feliz em receber a Sport Bridges Venture no Clube. O Paris FC continua a se cercar de empreendedores inovadores e estratégicos, para nos ajudar a construir um clube diferente e de alta qualidade em Paris, preservando nossa cultura. Estamos muito orgulhosos de continuar esta aventura junto com nossos torcedores e parceiros", afirmou.

Também entrevistado pelo jornal L'Equipe, Raí confirmou sua participação no clube e garantiu que não vai mudar a relação que tem com o Paris Saint-Germain.

"Não muda minha relação com o PSG, nem meu amor por ele, nem minha história com ele. Eu sempre farei parte da história dele e ele sempre fará parte da minha. Nosso relacionamento continua e continuará forte. Acho que serei bem recebido se for ao Parque (dos Príncipes) ou se voltar a ver amigos do PSG", afirmou Raí.

Além da Sport Bridges Venture, em 2020, o governo do Bahrein adquiriu 20% das ações do time francês. O presidente do clube, por sua vez, possui 53%, enquanto a BRI Sports Holding 19%.

Raí foi capitão do PSG em 1994 e conquistou seis títulos no caminho. Ídolo também do São Paulo, o ex-jogador estava longe do mercado desde que pediu demissão do cargo de diretor esportivo do Tricolor, em 2021.

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