Flamengo e River Plate se encontrarão para definir o grande campeão da Copa Libertadores 2020 neste próximo dia 23 de novembro, em Lima, no Peru.
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Nesta terça-feira (12) a Conmebol designou quem será o árbitro responsável pela partida entre as equipes: Roberto Tobar. O chileno é considerado um dos melhores juízes do continente, mas já se envolveu em várias polêmicas nos últimos anos, com seleções e equipes brasileiras.
A Goal mostra a trajetória da carreira do juiz chileno:
Conquistas
O chileno foi eleito o melhor árbitro de seu país em 2013 e 2014, tem categoria FIFA desde 2011 e apitou jogos internacionais pela primeira vez em 10 de abril de 2014, no encontro entre Atlético-MG e Zamora pela Copa Sul-Americana.
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O duelo entre Atlético Nacional e Chapecoense foi seu jogo mais importante da Recopa Sul-Americana, em maio do ano passado. Além disso, dirigiu duas finais da Sul-Americana Sub-17 (em 2015 e 2017), um Mundial Sub-17 em 2015 e três partidas das Eliminatórias Sul-Americanas (uma delas o empate de 1 a 1 entre Argentina e Venezuela).
Pela Libertadores 2018, Tobar apitou vários jogos importantes, como Boca Juniors 2 x 0 Palmeiras, duelo que determinou a eliminação da equipe paulista. Além disso, também foi o juiz no primeiro jogo da final entre o River Plate e o Boca, confronto que acabou em 2 a 2.
Credenciado por suas boas atuações, foi escolhido como o árbitro da final da Copa América deste ano. Naquela partida, acabou expulsando Gabriel Jesus e marcando dois pênaltis, um pra cada equipe.
Como se não bastasse, Tobar também apitou a final da Copa Sul-Americana de 2018, entre Athletico-PR e Junior Barranquilla. O chileno marcou um pênalti para a equipe colombianos no segundo tempo da prorrogação, mas Jarlan Barrera desperdiçou a cobrança e os paranaenses saíram com o título.
Nesta edição da Libertadores, apitou dois duelos do Flamengo: na primeira fase, contra o Peñarol (0 x 0), partida que determinou a classificação da equipe carioca para as oitavas-de-final, e contra o Internacional (2 x 0), pelas quartas-de-final. Além disso, foi o juiz de outras cinco partidas da competição.
Getty ImagesPolêmicas
A maior polêmica da carreira do juiz de 41 anos certamente foi na final da Copa América. Naquela partida, o VAR acabou sendo o protagonista em três lances capitais: o pênalti feito por Thiago Silva, a expulsão de Gabriel Jesus e a penalidade sofrida por Everton, nos acréscimos.
No primeiro lance, Thiago Silva acertou a mão na bola com o braço apoiado no gramado, o que, pelas novas regras, não configura pênalti. Mesmo após ter sido aconselhado a não dar o pênalti pelo árbitro de vídeo, Tobar confirmou a penalidade. Depois, acabou expulsando Gabriel Jesus em uma disputa arbitrária, e viu o brasileiro sair falando em "roubo", além de ter chutado a cabine do VAR.
E as polêmicas não ficam só na final da Copa América: o juiz chileno foi conhecido por dirigir o duelo entre The Strongest x São Paulo pela Libertadores de 2016, que terminou em escândalo. Em 21 de abril daquele ano, jogadores denunciaram Tobar dizendo que ele havia chamado jogadores para brigar. “Ele é um árbitro chileno que cuidou do jogo inteiro, eu o denunciei porque ele me chamou para brigar com ele no túnel para o vestiário”, disse o jogador boliviano Pablo Escobar.
Outro jogo polêmico do árbitro foi nada menos que o Superclássico chileno entre Universidad de Chile e Colo-Colo, de abril de 2018, que terminou com o placar de 3 a 1 a favor dos visitantes. Neste confronto, Tobar expulsou Beausejour e Reyes, no tempo de jogo, e também Opazo.
“O jogo passou pela falta de personalidade que o arbitro teve, lhe faltou culhão ao tirar o Valdivia por ter aplaudido para ele, e depois Pinilla levou um tremendo chute, e a expulsão a Jean só foi dada depois que ele viu sangue”, declarou Herrera, capitão da La U, após a derrota.