Os finalistas da edição 2019 da Libertadores da América também são potências econômicas do continente
Se a alcunha mais conhecida do Flamengo é Rubro-Negro, a do River Plate chama a atenção por ser praticamente um status: Millonarios.
O apelido nasceu no início dos anos 30, quando o clube argentino mostrou grande poderio financeiro no profissionalismo incipiente para contratar o ponta-direita Carlos Peucelle por 10 mil pesos.
Mas a reconstrução do clube, que depois de ter sido rebaixado à segunda divisão em 2011 conseguiu se reconstruir para viver o seu auge vitorioso sob o comando de Marcelo Gallardo, também se fez com milhões gastos em contratações. Em 2018, por exemplo, o clube quebrou o próprio recorde ao gastar cerca de 11,5 milhões de euros para contratar o atacante Lucas Pratto, junto ao São Paulo – terminou campeão da Libertadores.
Este é um dos pontos que unem os Millonarios a um Flamengo também Milionário, que nos últimos anos quebrou duas vezes o próprio recorde de contratação mais cara de sua história: Vitinho chegou em 2018 por 12 milhões de euros e Arrascaeta chegou por 13 milhões de euros para a atual temporada.
Os finalistas da edição 2019 da Libertadores da América são os dois times com maiores valores de mercado, segundo o site Transfermarkt, da competição. Os Millonarios somam € 154,65 milhões e o Milionário tem um elenco estrelado de € 125,35 milhões.
O dinheiro foi apenas um dos elementos que levou Flamengo e River Plate à decisão que será disputada em 23 de novembro, mas só vai trazer felicidade para um deles na finalíssima de Santiago.
