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Troféu da Copa AméricaGetty

Como o Brasil foi o escolhido para sediar a Copa América?

Na manhã desta segunda-feira (31), durante reunião do Conselho da Conmebol, foi decidido que a Copa América será disputada no Brasil. Na noite de domingo (30), a entidade sul-americana havia confirmado a retirada da Argentina, uma das sedes iniciais que receberiam o torneio. Anteriormente, a Colômbia, que também seria palco da competição, já havia sido excluída por conta de problemas políticos no país.

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Durante a reunião, algumas sedes foram colocadas em pautas, mas por qual motivo chegou-se a conclusão de que a Copa América deveria ser disputada no Brasil?

Antes da reunião, alguns dirigentes sul-americanos já comentavam sobre a possibilidade do Brasil 'herdar' o torneio, uma vez que, em 2019, se disputou a mesma competição em solo nacional. Além disso, as arenas que receberam a Copa do Mundo em 2014 também foram apontadas como ponto positivo.

Recentemente, ao saber de saída da Colômbia, alguns países se colocaram à disposição para receber a Copa América, como o Chile. No entanto, ao ser questionado sobre a possibilidade de receber a competição de maneira integral, o país recuou, e o Equador seguiu na mesma linha. Se antes havia se mostrado interessado em sediar parte do torneio, não se mostrou entusiasmado para ser palco sozinho, principalmente com pouco tempo para organizar. 

A Venezuela foi outro país a se oferecer para receber a Copa América e chegou a enviar uma solicitação oficial. O país, no entanto, não foi levado em consideração pela maior parte dos dirigentes sul-americanos. 

O Uruguai, que vai receber a final da Copa Libertadores 2021 e tem sido parceiro da Conmebol, foi o primeiro a se retirar das opções. Na manhã desta segunda-feira (31), o secretário de Esportes do país, Sebastián Bauzá, fez questão de ressaltar que o país não seria uma das opções.  O mesmo aconteceu com o Paraguai, que não via condições de organizar toda a competição em tão pouco tempo. 

O Peru, que recentemente se mostrou interessado em receber parte do torneio, também não levou a ideia adiante, por conta do cenário político vivido, e a Bolívia também nunca foi uma opção.  

Segundo apuração da Goal, um dirigente sul-americano apontou o Brasil como o único país na América do Sul capaz de organizar toda a competição em 12 dias, imediatamente veio a concordância. Na votação, o país recebeu dez votos favoráveis a realização do torneio. Ao ser colocado na mesa como opção, a CBF logo consultou o presidente Jair Bolsonaro, que deu o sinal verde. O anúncio gerou manifestações e dividiu a opinião pública.

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