O narrador Paulo Stein morreu neste sábado (27), aos 73 anos, vítima da Covid-19. O jornalista havia sido diagnosticado com síndrome respiratória na última quarta-feira, no Hospital Rocha Maia, no Rio de Janeiro, e acabou transferido para o Hospital Estadual Anchieta, onde não resistiu às complicações e acabou falecendo.
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Conforme informou a Acerj, Associação dos cronistas esportivos do Rio de Janeiro, ele será cremado neste domingo (27), no Caju, também em território carioca, na presença apenas de seus familiares.
Nascido e criado no Rio de Janeiro, Paulo Stein, que era torcedor do Fluminense, começou sua carreira no jornalismo no ano de 1968, no antigo Jornal dos Sports. Em seguida, foi para O Estado de S. Paulo, onde ficou entre 1969 e 1978. Paralelamente, também trabalhou na Rádio Tupi, como repórter e comentarista, até 1976, de onde saiu para ingressar na Rádio Nacional.
Próximas partidas
Um ano mais tarde, Stein chegou à TV Bandeirantes do Rio, se firmando como um grande narrador esportivo e como apresentador do programa Bola na Mesa.
Mas foi na extinta TV Manchete que Paulo Stein realmente fez história, onde ingressou em 1983 como diretor de esportes. Além de ser o narrador titular de Copas do Mundo e Olimpíadas, ele se tornou símbolo do Carnaval do Rio de Janeiro, narrando o desfile das escolas de samba na Marquês de Sapucaí, onde viu sua voz se tornar ainda mais marcante e conhecida do grande público.
Então, de 2001 a 2008, fez parte do time da TVE, do Rio de Janeiro, como debatedor do programa Esportvisão. O jornalista também apresentou alguns programas na ESPN Brasil, entre 2008 e 2010, e fez parte do time de jornalistas dos canais SporTV e Premiere, em 2011.
Por fim, Paulo também foi professor de telejornalismo e radiojornalismo, dando aulas na faculdade Pinheiro Guimarães durante a década de 1990, e escreveu para as revistas Manchete, Fatos e Fotos, Manchete Esportiva e Placar.