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Marcado para as 21h30 (de Brasília), no estádio Libertadores da América, que pertence ao Independiente, o confronto não terá presença de torcedores por causa da pandemia da Covid-19. Cenário que passava longe da tensão que cercou a ida dos comandantes de Luis Felipe Scolari à Argentina duas décadas atrás.
De olho em uma "atmosfera hostil", como previa o treinador, o Palmeiras mandou quatro seguranças próprios e ainda contratou outros dez que mroavam na Argentina e "conheciam os atalhos" de acordo com a Folha de S. Paulo. O Diário da Tarde adicionou que a contagem podia chegar a 25 homens de segurança para o duelo.
A preocupação principal era evitar problemas nas áreas comuns do estádio, como a chegada do ônibus no estacionamento e os corredores de acesso ao vestiário do Monumental de Núñez. Casa do River, o local atuamente está passando por uma reforma do gramado e por isso não vem sendo utilizado.
Felipão, disparado o representante palmeirense que mais falou no pré-jogo, disse que preparava os seus jogadores para jogar futebol, mas saber encarar o duelo da maneira "viril" que o River tentaria impor.
"A torcida deles é mais fanática do que a do Corinthians", disse ele antes da partida, também à Folha. "Esse é o jogo mais importante do confronto. A classificação não se decide em São Paulo, se decide lá. É na Argentina que nós temos de buscar o resultado que vai condicionar a atuação deles aqui", alertou.
Apesar das palavras de Felipão, o Palmeiras não conseguiu ter uma grande exibição em Buenos Aires. Derrotado por 1 a 0, contou com uma noite inspirada do goleiro Marcos para não tomar mais gols e ainda saiu de campo com vários problemas para o jogo da volta.
AllSport/Getty Images
Foto: Shaun Botterill/AllSport/Getty Images
Júnior já estava suspenso por dois jogos por ter sido expulso contra o Corinthians. Frente ao River, Cleber sentiu lesão na coxa e deixou o campo com apenas 17 minutos, abrindo caminho para a entrada de Roque Júnior. Para piorar, no segundo tempo, Júnior Baiano acabou expulso por levar o segundo cartão amarelo.
A ausência do trio fez com que Felipão tivesse apenas o lateral direito Arce dentre os titulares no jogo da volta, no Palestra Itália. As chances pareciam não ser das melhores, mas o Verdão, mais uma vez, provou que tinha muita capacidade de superação: 3 a 0 e vaga assegurada na final.
Já para o duelo desta terça, Abel Ferreira também terá alguns problemas para escalar o Alviverde paulista. A principal ausência será a de Felipe Melo, que ainda se recupera de lesão, mesmo caso de Wesley e Luan Silva. Por outro lado, Gabriel Verón, recuperado de uma pequena contusão muscular, deve ficar à disposição do treinador português.
Independentemente do time que vai a campo, o Palmeiras terá que mostrar mais uma vez seu poder de superação se quiser repetir a história e avançar à grande final da Libertadores.
