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Villasanti ônibus do Grêmio atacado antes de Gre-Nal 26 02 2022Foto: Grêmio/Divulgação

Ônibus do Grêmio é o mais novo a ser atacado: vamos esperar uma tragédia?

Dois dias se passaram desde o lamentável episódio envolvendo o ônibus do Bahia, atacado com bombas que feriram o goleiro Danilo Fernandes, e a violência de torcedores volta a ser notícia.

Neste sábado (26), às vésperas do aguardado confronto contra o Internacional pelo Campeonato Gaúcho, o ônibus que levava a comissão do Grêmio foi apedrejado. O meia paraguaio Mathías Villasanti foi ferido e precisou de atendimento médico.

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Cenas como ataques a ônibus e invasões são chocantes, mas têm se tornado cada vez mais comuns no futebol brasileiro, reflexo da animosidade entre atletas, comissões técnicas e torcedores (que nem sempre são de torcidas rivais).

Eliminado da Copa do Brasil na última quarta, o Náutico foi outro clube a experimentar a fúria dos torcedores – seus próprios "apoiadores", que atacaram a van que transportava o elenco na chegada a Recife, na noite de quinta.

Outro exemplo assustador aconteceu neste sábado, quando o Paraná Clube foi derrotado pelo União e consequentemente rebaixado para a Série B do Paranaense. Inconformados, torcedores invadiram o gramado enquanto a bola ainda rolava e tentaram agredir os jogadores do time da capital, que correram para os vestiários enquanto a polícia usou balas de borracha para conter os invasores.

Minutos após o ocorrido o Grêmio, o presidente Romildo Bolzan Júnior informou em entrevista que o time não entrarará em campo após o ataque e, horas depois, a partida foi suspensa. A postura também chegou a ser cobrada da equipe do Bahia, que terminou disputando a partida contra o Sampaio Corrêa e vencendo por 2x0.

Em tempos violentos, ainda mais com a recente invasão da Rússia à Ucrânia, que já impacta de diversas formas no mundo do futebol, a frequência dos episódios de hostilidade entre torcedores acende o alerta: o que mais falta acontecer para que ataques como estes sejam levados a sério?

Com quatro ocorrências graves registradas no curtíssimo intervalo de apenas três dias, é necessário que os agressores sejam identificados e punidos de forma severa, antes de uma iminente tragédia.

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