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Jorge Jesus Braga Benfica Copa da Liga 20012021SL Benfica

Novo fracasso aumenta pressão, mas não ameaça futuro do ‘abatido’ Jorge Jesus no Benfica

Três fracassos em apenas seis meses no Benfica. O retorno de Jorge Jesus ao futebol português por enquanto tem sido marcado por cobranças e decepções: uma final perdida contra o Porto, na Supertaça, e duas eliminações, na fase preliminar da Liga dos Campeões e, agora, na semifinal na Taça da Liga.

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Diferentemente do que foi prometido no dia da apresentação, quando falou em “arrasar” e que “jogaria o triplo”, Jesus não conseguiu fazer a equipe encarnada convencer. Apesar da pressão de boa parte da torcida, o treinador segue prestigiado nos bastidores, principalmente com o presidente e amigo Luís Filipe Vieira. Ninguém fala numa possibilidade de demissão neste momento.

Também com dificuldades para brigar cabeça a cabeça pelo título da Liga, sendo hoje o terceiro colocado, atrás quatro pontos do líder e arquirrival Sporting, o Benfica mantém a confiança no veterano treinador para conquistar pelo menos um título na temporada. Além da principal competição nacional, o time está vivo na Taça de Portugal e na Liga Europa.

Internamente, o treinador de 66 anos, no entanto, tem passado uma imagem de “abatimento”. Os últimos resultados são os principais responsáveis pelo quadro negativo, mas há ainda uma parcela de culpa que é relacionada à pandemia da Covid-19, que, até agora, já atacou 19 jogadores, entre eles o contestado lateral direito Gilberto, ex-Fluminense.

“Ele [Jorge Jesus] está um pouco diferente, um tanto quanto abatido. Não tem falado com a mesma energia de antes, mostra uma expressão não muito habitual. Mas é preciso reforçar que a pandemia tem parte nisso, e não apenas a nível de clube. Estamos falando de efeitos no dia a dia, na família, no país”, revelou uma pessoa próxima ao treinador, à Goal.

Sempre acostumado a pedir – e receber – muitos reforços, Jorge Jesus sente o peso de já ter feito o Benfica gastar mais de 100 milhões de euros (R$ 640 milhões). Aliás, a forma como os encarnados encararam o último mercado de transferências é o “tendão de Aquiles” de toda a estrutura benfiquista. A cada novo tropeço, os críticos discutem os nomes e os contornos das negociações.

Até mesmo “decisões de vestiário” têm atrapalhado o ambiente de Jesus. Desde que voltou à Luz, o ex-treinador do Flamengo já deu a braçadeira de capitão para oito jogadores. Algumas escolhas resultaram de ausências pontuais, mas outras, como, por exemplo, a inclusão no lote de “líderes” do recém-chegado Nicolás Otamendi, ex-Porto e Manchester City, foi mesmo definitiva e contraditória, o que gerou enorme repercussão entre os torcedores.

Jorge Jesus, que foi uma escolha praticamente exclusiva e particular do presidente Luís Filipe Vieira, indo na direção oposta de vários dirigentes e conselheiros, fez até o momento 27 jogos pelo Benfica em 2020/21: 16 vitórias, seis empates e cinco derrotas. 

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