Incomodado com o episódio de agressão ocorrido na madrugada dessa terça-feira (4), Luan não pretende abrir mão do contrato com o Corinthians, como soube a GOAL. Haverá uma reunião nesta quarta-feira (5) em que o atleta avisará à diretoria que aceita parcelar o restante do contrato se houver rescisão. O vínculo se encerra em 31 de dezembro de 2023.
Luan ainda tem sete meses de salário para receber no Parque São Jorge — R$ 5,6 milhões —, além de uma dívida de R$ 4,5 milhões por direitos de imagem atrasados. Ele aceita receber o montante total — R$ 10,1 milhões — de forma parcelada.
O meia-atacante de 30 anos avisará à diretoria que aceita parcelar o montante, mas o clube deve apresentar uma contraproposta imediata, reduzindo alguns valores. A ideia é convencê-lo a aceitar um acordo com uma quantia inferior à pendência atual.
A conversa desta quarta-feira deve contar com a participação do empresário Marcelo Petinatti, sócio de Paulo Pitombeira na Talent Sports. O agente ouvirá o desejo do clube para tentar um acordo em uma eventual rescisão contratual.
O desejo inicial de Luan era ser reintegrado ao elenco comandado por Vanderlei Luxemburgo. No entanto, após ser alvo de agressão de uma organizada, o jogador entende que dificilmente terá uma nova oportunidade no plantel e, por isso, deve ceder em relação à rescisão contratual. Ele, a princípio, só está irredutível quanto aos valores a receber do clube.
O Corinthians tenta a rescisão contratual de Luan há algum tempo, mas o jogador sempre se posicionou de forma contrária à saída do clube, especialmente pelos valores do contrato. O meia-atacante entende que dificilmente terá um acordo com os mesmos moldes.


