Koeman está de volta ao Barcelona e é impossível não lembrar de sua importância em uma das conquistas mais importantes da história do clube. Em maio de 1992, o então zagueiro fez o gol que deu o primeiro título da Copa Europa - antiga Liga dos Campeões - aos catalães, dando fim ao trauma culé em relação a maior competição de clubes europeia.
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Mas além de Koeman, um outro holandês também foi extremamente importante nesta conquista. Johan Cruyff era o treinador da equipe na época e conseguiu mudar a mentalidade e o estilo de jogo do time como poucos, despertando esse DNA vitorioso que todos conhecem como sinônimo de Barcelona hoje em dia.
Por mais que o clube já fosse uma potência dentro da Espanha, ainda faltava um título de Copa Europa para colocar o Barça de vez entre os gigantes do continente. O que aconteceu muito em função da dupla de holandeses.
Antes disso, a relação do Barcelona com a Copa Europa não era nada boa e episódios como as derrotas frente ao Benfica, na final, em 1961, ou diante do Sevilla, nos pênaltis, em 1986, atormentavam a torcida culé.
“Um lugar inesquecível, uma partida inesquecível, um gol inesquecível. O fato de ter sido a primeira Copa da Europa do Barça a tornou ainda mais inesquecível. O primeiro é sempre especial”, comentou o próprio Koeman sobre a conquista inédita.
O ano de 1992 já era importante para a cidade de Barcelona, com os Jogos Olímpicos colocando a capital catalã no centro das atenções esportivas. Mas foi quando o clube finalmente espantou seus fantasmas que o Barça realmente se firmou no cenário internacional.
E o chute poderoso de Koeman foi talvez o momento mais marcante da conquista, mudando o destino da entidade e plantando a semente que fez do Barcelona um dos clubes mais vitoriosos do século XXI.
Agora, Ronald Koeman retorna para resgatar esse DNA vencedor, que foi em parte colocado de lado nos últimos anos, principalmente nesta temporada.
Além de perder o título de LaLiga para o Real Madrid, o Barcelona se despediu de 2019/20 com talvez o episódio mais vexatório de sua história na Liga dos Campeões, com a goleada histórica sofrida diante do Bayern de Munique.
E se agora este pode ser mais um fantasma culé na competição, ninguém melhor do que Koeman para exorcizá-lo.
