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Pep Guardiola Harry Kane Man City Tottenham GFXGetty/Goal

Harry Kane no Manchester City: acerto mais aguardado da Premier League vira corrida contra o tempo

Harry Kane parece estar sem mais opções para forçar uma negociação e ser vendido ao Manchester City, como deseja desesperadamente.

Com três anos de contrato com o centroavante, o Tottenham tem várias cartas na manga e não será forçado a negociar o atleta por menos do que 160 milhões de euros, a pedida do clube.

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O atacante inglês não tinha muito o que exigir, para começar, e seus últimos movimentos aparentemente não tiveram o impacto necessário em relação ao presidente dos Spurs, Daniel Levy.

Kane estava preparando a sua saída desde o final da última temporada, quando deixou claro em uma entrevista que pretendia jogar por um clube que brigasse nas cabeças nos principais torneios do futebol europeu. Uma indireta bem direta de que o Tottenham não era mais suficiente para as ambições do centroavante.

Alguns até chegaram a sugerir um "acordo de cavalheiros", em que o atleta seria liberado, após outra temporada muito fraca dos Spurs. Pouco tempo depois, muitos ficaram confusos ao ver o ídolo da torcida ser vetado na estreia do clube na Premier League, justamente contra o Manchester City.

Além disso, também ficou de fora da estreia do Tottenham na Liga Conferência Europa, na derrota contra o Paços de Ferreira, nesta quinta-feira (19). Mas contra o Wolves, no próximo final de semana, Kane não terá escolha a não ser entrar em campo.

O Manchester City, então, fica em uma posição complicada, com a janela de transferências pronta para fechar em duas semanas e o clube longe da contratação de seu principal alvo no mercado, o substituto para Sergio Aguero, de saída após dez anos vestindo a camisa dos Citizens.

Erling Haaland e Lionel Messi, outros alvos, já tem destino certo para 2021-22. E o City corre o risco de ficar novamente a ver navios.

Erling Haaland Lionel Messi Dortmund PSG GFXGetty/Goal

“Messi não é nosso alvo," respondeu Pep Guardiola antes da estreia da equipe na temporada, contra o Leicester City.

Na mesma entrevista coletiva, porém, confirmou o interesse em Kane, algo raro para um treinador que costumava responder a pergunta desse tipo jogando a responsabilidade para outras pessoas.

Para Guardiola, um centroavante acaba se tornando fundamental: o treinador não acredita que conseguirá manter o mesmo nível de jogo em uma segunda temporada consecutiva atuando sem um homem de área, já que Gabriel Jesus vem sendo utilizado pelos lados de campo.

E a derrota por 1 a 0 para o Tottenham neste último final de semana só confirmou a necessidade de um jogador desse estilo. Mas Kane nunca viria barato, é claro, mesmo durante um mercado menos aquecido após as consequências da pandemia do coronavírus Covid-19.

Em uma temporada onde o inglês bateu o recorde de mais participações diretas em gols na história da Premier League, ele está mais valorizado do que nunca. E após o City bater seu recorde de jogador mais caro com a compra de Jack Grealish, por mais de 100 milhões de euros, muitos imaginam que o clube iria ultrapassar esse valor novamente.

Jack Grealish Manchester City GFXGetty Images

Mas o tempo está acabando para um possível acordo ser sacramentado: o Tottenham nunca esteve em uma posição melhor.

Guardiola ama meio-campistas velozes e criativos e adorou adicionar Grealish a um meio de campo que está, certamente, entre os melhores do planeta. A criatividade de Kevin De Bruyne, a intensidade de Phil Foden, a magia de Ilkay Gundogan e a energia de Bernardo Silva, combinados com a fluidez de uma linha de atacantes com Sterling, Mahrez e Gabriel Jesus significam que o City não precisa de mais armadores.

O plano, então, era vender Bernardo Silva, mas ninguém tem dinheiro para assinar com o português. Ou seja: o City tem vários meia-atacantes interessantes, mas nenhum centroavante. No final, isso pode ser a diferença entre conquistar o título da Liga dos Campeões... ou novamente morrer na praia.

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