Memphis Depay só é hoje jogador do Barcelona, em parte porque compreendeu que o clube catalão se encontra numa situação extrema e que não pode fazer mais loucuras como antigamente. A diretoria agora é obrigada a economizar dinheiro e isso implica também fazer cortes drásticos nos salários dos jogadores.
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Dito isso, é impossível o Barça registrar até suas novas contratações, nem o próprio Lionel Messi que precisará se enquadrar nos novos moldes se quiser continuar na Espanha.
Depay quando perguntado sobre o Barcelona disse isso muito claramente durante a Eurocopa: "Quero jogar com Ronald Koeman." Ele não tinha dúvidas de onde queria seguir sua carreira como jogador de futebol, depois de encerrar seu contrato com o Olympique Lyon.
A sua vontade era jogar no Camp Nou nesta temporada, mas para isso teve de fazer um esforço extra. Sem conhecer a realidade dos números, inicialmente o Barcelona propôs um contrato de 7 milhões de euros por temporada (cerca de R$ 43 milhões), a qual também se somam as variáveis por objetivos.
Era uma oferta mais do que boa. Mas diante da realidade econômica, poucos dias após a contratação, o clube se viu obrigado a modificar a proposta. Como a Goal apurou, o clube não poderia oferecer a ele mais de 5 milhões de euros (aproximadamente R$ 31 milhões).
Ninguém gosta de ter o seu salário reduzido, mas Memphis só pensava em jogar no Barça e em Koeman, que pediu a contratação dele ainda na temporada passada e que insistiu novamente em janeiro para Depay jogar pelo Barça.
A equipe não chegou a um acordo com o Lyon, e Depay não conseguiu ingressar ao Barcelona, mas agora que estava livre era sua chance. Ele acabou aceitando a última proposta, os 5 milhões de euros por temporada, 30% menos do que o Barça tinha inicialmente colocado na mesa do jogador.
Getty Images(Foto: Getty Images)
Algo semelhante aconteceu com Eric Garcia, que acertou um salário em janeiro, mas que teve de aceitar uma redução considerável após a vitória de Joan Laporta nas eleições de março. As questões econômicas estão marcando o dia a dia do clube.
Não só em termos de gastos comuns, mas também as contratações diretas do time principal. Mateu Alemany, o braço direito de Laporta no futebol, disse isso durante a apresentação de Kun Agüero: “Vamos jogar de forma variável”. E é que o clube não pode ultrapassar com os salários, o principal problema para garantir a viabilidade da equipe e da mesma diretoria.
Antes de realizar investimentos futuros, os dirigentes devem diminuir o peso do elenco atual, começando com alguns contratos que sufocam e atrapalham todas as possibilidades de contratações.


