+18 | Conteúdo Comercial | Aplicam-se termos e condições | Jogue com responsabilidade | Princípios editoriais
Sávio FlamengoGetty

De Diabo a Anjo Loiro e ataque com Romário e Edmundo: Sávio abre o jogo em live da Goal

Sávio está mudado. Apelidado de Diabo Loiro durante sua passagem pelo Flamengo, o ex-atacante que jogou até no Real Madrid trocou o apelido para Anjo Loiro graças à avó de sua esposa.

Em entrevista à Goal, veiculada pela live do Instagram, o ex-jogador falou sobre a alcunha recebida na década de 1990 e o novo apelido.

"Anjo ou Diabo Loiro? Hoje é Anjo. Quem me deu esse apelido foi o Januário de Oliveira, um dos maiores narradores do futebol brasileiro. Tinha bordões incríveis, improvisos muito legais. Teve um momento no Carioca, acho que em 94, que eu fiz gol e ele disparou 'Diabo Loiro da Gávea'. Mas a avó da minha esposa é muito católica, e o 'Diabo' incomodava muito ela. Ela dizia: 'Sávio, eu sei que é com carinho, mas eu não gosto desse apelido!'", afirmou.

"Ela se encontrou com o Januário uma vez, foi pedir pra ele, 'não chama mais meu Savinho de Diabo? Pra mim ele é um anjo!'. E, no jogo seguinte, eu fiz o gol e ele trocou o meu apelido pra Anjo Loiro da Gávea", acrescentou.

Com passagem pelo Real Madrid, ele faz ponderações sobre um ex-craque do time espanhol. Afinal, Raul González, eterno camisa 7 do clube, era craque ou não?

"Raul não era tão craque, mas tinha uma capacidade para as decisões, uma frieza. Foi um dos grandes jogadores com quem joguei na minha carreira, cracaço", comentou.

Sávio fala também sobre a saída do Flamengo para defender o Real Madrid: "Foi muito triste para mim sair do Flamengo. O carinho que tenho pelo clube, as amizades lá dentro. Mas foi um desafio maravilhoso, uma mudança que não era fácil, (encarar) o frio, entender a parte tática do Real, do futebol Espanhol, da Champions League".

Em 1995, Sávio formou o que seria o 'melhor ataque do mundo' ao lado de Romário e Edmundo no Flamengo. O jogador conta por que não conseguiram fazer sucesso com as cores do atual campeão brasileiro e da Libertadores.

"Foi um conjunto de fatores. Havia uma expectativa muito grande, o Flamengo vivia o ano do centenário, torcida e imprensa esperavam muito", Lembra. "Nós tínhamos um bom elenco, tivemos a chegada do Edmundo, falava-se no ataque dos sonhos"

"Mas, para você ter sucesso no futebol, algumas coisas são essenciais e não tivemos isso naquele ano. Faltou um elenco mais forte, competitivo, uma estrutura boa, física e de gestão - a gente convivia naquela época com salários atrasados, isso dificultou bastante. Algumas coisas apareciam também, algumas vaidades, foi uma outra época"

"Infelizmente, nesse ponto não foi legal. Mas, mesmo com todos esses problemas, chegamos à final do Campeonato Carioca e não perdemos por um detalhe, na final da Supercopa dos Campeões da Libertadores, contra o Independiente, e fomos finalistas também da Copa do Brasil", concluiu.

Publicidade
0