A Data Fifa de março fez com que, como numa luta de boxe, a contagem do nocaute fosse aberta para Dorival Júnior. A vitória por 2 a 1 sobre a Colômbia não foi nada empolgante, vindo na base do fórceps com gol de Vinícius no último minuto, e as deficiências da seleção brasileira ficaram mais abertas do que nunca em uma já histórica derrota por 4 a 1 contra a Argentina pelas Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2026. Três dias depois, Dorival foi demitido pela CBF.
Dorival não teve culpa da forma como chegou ao cargo, após uma lambança tão épica quanto constrangedora da CBF – a novela envolvendo a vinda não-vinda de Carlo Ancelotti e o interinato de Fernando Diniz, lembra? Mas, apesar de a CBF ser exemplo de tudo o que não se fazer em relação ao futebol, Dorival teve, sim, culpa pelos péssimos resultados e atuações durante sua passagem.
Sob o seu comando, foram 16 jogos e apenas 7 vitórias (7 empates e 2 derrotas). A seleção brasileira precisava ganhar e ganhar bem, mas com Dorival não venceu nem metade de seus jogos. E não é que faltassem bons jogadores para isso. Muito pelo contrário. Raphinha e Vinícius Júnior foram dois dos grandes protagonistas do futebol atual, atuando respectivamente por Barcelona e Real Madrid. Rodrygo não ficava muito atrás. Como um técnico não conseguiu vencer mais da metade de seus jogos tendo atacantes deste quilate? Por que eles ficaram tão abaixo vestindo a camisa canarinho? A culpa não foi só dos atletas.
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