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Didi, Garrincha e Nilton Santos homenageados pela torcida do Botafogo em 2023Vitor Silva/Botafogo

Os 20 maiores ídolos da história do Botafogo

“Botafogo, teus ídolos são tantos! Didi, Garrincha e Nilton Santos já vestiram este manto”. Este é o trecho de uma música entoada por torcedores alvinegros quando o Glorioso está em campo. E a intenção é óbvia: exaltar os grandes ídolos que ajudam a contar parte da história botafoguense.

Quando o assunto é a Estrela Solitária, é tarefa obrigatória citar a longa lista de grandes ídolos. O Botafogo é um dos clubes que mais se orgulha de suas grandes referências, afinal de contas o número de craques é dos maiores em todo o mundo. E se tem uma tarefa difícil, é buscar lugar para as referências da histórica temporada 2024 em meio a tantos outros imortais.

Pensando nisso, a GOAL lista abaixo os 20 maiores ídolos da história do Alvinegro, uma tarefa quase impossível e que deixou nomes como Dodô, Gatito Fernández, Heleno de Freitas, Roberto Miranda, Mendonça e Joel Carli de fora por falta de espaço.

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  • Atletico Mineiro v Botafogo: Final - Copa CONMEBOL Libertadores 2024Getty Images Sport

    Marlon Freitas (2023, 2024...)

    A lista poderia começar com nomes mais antigos, como o inesquecível Heleno de Freitas, mas se é "tempo de Botafogo" o time que ganhou Libertadores e Brasileirão em uma única temporada merece ter seus protagonistas também em lugar de destaque no ranking. Um outro "Freitas: Marlon. Ele foi capitão, liderança e símbolo de redenção pelo Glorioso em uma temporada histórica. Virou ídolo!

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  • Wilson GottardoGetty Images

    Wilson Gottardo (1987 a 1990; 1994 a 1996)

    Um dos melhores zagueiros de sua época, foi capitão do time campeão brasileiro de 1995 e também foi titular no título carioca de 1989, que encerrou a longa espera alvinegra.

  • Gonçalves, Botafogo 1998Divulgação/Botafogo

    Gonçalves (1989 a 1990; 1995 a 1998)

    Zagueiro identificado com o Botafogo, foi titular na campanha do título brasileiro em 1995, além de também ter levantado outras taças marcantes (como o Rio-São Paulo e a Tereza Herrera).

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  • PC Caju BotafogoDivulgação/Botafogo

    Paulo César Caju (1967 a 1972; 1977 a 1978)

    Revelado pelo Botafogo, foi um dos jogadores mais polêmicos e habilidosos de sua época. Foi campeão brasileiro (Taça Brasil de 1968), bicampeão carioca (1967/68) além da Pequena Taça do Mundo em 1967, 1968 e 1970.

  • Amarildo BotafogoDivulgação/Botafogo

    Amarildo (1958 a 1963)

    Atacante do Botafogo, o comportamento irascível em campo lhe rendeu o apelido de “Possesso”. Em 1962, teve a missão de substituir um lesionado Pelé na Copa do Mundo.

    Após Amarildo enfrentar dificuldades iniciais, Didi mandou o jovem atacante olhar para o time da seleção brasileira à sua volta. Didi citou as presenças de Nilton Santos, Zagallo, a dele próprio e de Garrincha e afirmou: “aqui é igual ao Botafogo”. Resultado final? Brasil campeão mundial com grande destaque também para Amarildo.

  • Wagner goleiro BotafogoDivulgação/Botafogo

    Wagner (1993 a 2002)

    Os gols de Túlio Maravilha pavimentaram o caminho do título brasileiro de 1995, mas as defesas de Wagner foram as responsáveis por aquela conquista. A final contra o Santos, no Pacaembu, entregou uma das maiores atuações individuais de um goleiro na história do Brasileirão por mata-mata.

    Dentre outros títulos, em 1996 também ajudou o Botafogo a vencer uma poderosa Juventus (que seria campeã da Champions League) na final da Taça Teresa Herrera. Naquela decisão, Wagner defendeu dois pênaltis na disputa alternada após um emocionante 4 a 4.

  • Maurício Botafogo vs Flamengo Carioca 1989 26 01 2017Divulgação/Botafogo

    Maurício (1986 a 1988; 1989 a 1990)

    Com a mítica camisa 7 às costas, fez o gol que acabou com o jejum de 21 anos sem títulos, no Campeonato Carioca de 1989, e iniciou uma nova era de conquistas para o Botafogo. O gol de Maurício, e sua comemoração com passinhos rápidos sacudindo os braços, foi responsável por uma das maiores catarses coletivas na história alvinegra.

  • Loco Abreu Botafogo campeão estadual 2010Divulgação Botafogo FR

    Loco Abreu (2010 a 2012)

    O jogador recordista em número de clubes em sua carreira se apaixonou pelo Botafogo. E o Botafogo se apaixonou por Loco Abreu.

    O uruguaio chegou em 2010, com o alvinegro pressionado por derrotas anteriores para o Flamengo. Sempre com a camisa 13 às costas, Abreu acabou com o incômodo tabu: com um pênalti de cavadinha, encaminhou o título carioca sobre os rubro-negros. Ali, pavimentou de vez seu lugar entre os grandes ídolos botafoguenses.

  • Manga Botafogo Dia do GoleiroDivulgação/Site Oficial do Botafogo

    Manga (1959 a 1968)

    No Brasil, comemora-se o “Dia do Goleiro” em um 26 de abril. Justamente em homenagem a Manga. Um dos maiores arqueiros da história do futebol brasileiro, vestiu a camisa 1 alvinegra por quase uma década. Folclórico, uma frase sua definiu a superioridade do Botafogo nos clássicos contra o Flamengo na década de 1960: “Contra eles, o bicho é certo”, dizia.

  • Sergio Manoel, Botafogo 1999Divulgação/Botafogo

    Sérgio Manoel (1994 a 1995; 1998 a 2000; 2006)

    Nilton Santos é um exemplo de amor à camisa, tendo vestido apenas a do Botafogo entre clubes profissionais. Mas amor não se explica apenas através desta exclusividade. E Sérgio Manoel é um grande exemplo disto.

    Meio-campista de entrega e extrema habilidade, em especial com gols de falta, também ficou conhecido por ser um “cigano do futebol”. Ou seja: rodou pelos quatro cantos do planeta bola, defendendo as mais distintas camisas internacionais e também do futebol brasileiro. Mas já chegava aos seus clubes avisando: “se for pra beijar escudo, só beijo o do Botafogo”. Dentre os títulos com o alvinegro, o destaque é para o Brasileirão de 1995.

  • Quarentinha BotafogoReprodução

    Quarentinha (1954 a 1964)

    Dono de um chute potente, Quarentinha não comemorava os gols marcados. Dizia, justificando, fazer apenas seu trabalho e ainda dava exemplos cotidianos: “o carteiro comemora quando entrega uma carta?”.

    Se não comemorava efusivamente seus gols, fez o torcedor do Botafogo comemorar muitos. Quarentinha marcou 313 gols pelo Alvinegro, se tornando o maior artilheiro da história do clube.

  • Zagallo BotafogoDivulgação/Botafogo

    Zagallo (1958 a 1965)

    Zagallo deixou o Flamengo em 1958 e rumou direto para General Severiano. Vestido de preto e branco, deu ainda mais força a um verdadeiro esquadrão nos anos 1960: de um lado via Didi, um pouco mais atrás estava Nilton Santos e em seu lado oposto Garrincha.

    Sua inteligência para o jogo lhe transformou em um dos maiores treinadores da história, uma trajetória que também começou no Botafogo logo após sua aposentadoria como jogador.

  • Jefferson Botafogo 06112015Foto: Satiro Sodre/SSPress

    Jefferson (2003 a 2005; 2009 a 2018)

    Em duas passagens pelo Botafogo, Jefferson defendeu a meta alvinegra em 459 partidas. Apenas Garrincha e Nilton Santos entraram mais vezes em campo com a Estrela Solitária ao peito. Símbolo de qualidade, segurança e sobretudo amor ao clube.

    Salvou times limitados de rebaixamentos que pareciam certos, permaneceu no clube após queda para a Série B mesmo tendo status de titular da seleção brasileira. Decisivo no título carioca de 2010, também foi campeão estadual em 2013 e 2018.

  • Gerson BotafogoDivulgação/Botafogo

    Gerson (1963 a 1969)

    O Canhotinha de Ouro é mais um a engrossar a lista de ídolos botafoguenses com longos serviços prestados à seleção brasileira. Campeão mundial em 1970, ajudou o alvinegro a manter o alto nível de seu meio-campo após a saída de Didi.

    Autor de lançamentos espetaculares, e dono de categoria ímpar com a bola no pé, fez parte do time campeão brasileiro em 1968 e bicampeão carioca em 1967/68. Também ganhou duas vezes a Pequena Taça do Mundo em 1967 e 1968.

  • Tulio Maravilha Botafogo 1995Reprodução

    Túlio Maravilha (1994 a 1996; 1998; 2000)

    A personalidade eternamente brincalhona pode até esconder um pouco, mas Túlio Maravilha é um dos maiores artilheiros da história do futebol. Mesmo se considerarmos jogos oficiais, descartando sua conta de mil gols anotados.

    Em 1995, teve média de gols digna de Cristiano Ronaldo e Messi. O resultado? Botafogo campeão brasileiro, competição onde também é um dos maiores goleadores. Um dos tantos nomes a ter imortalizado a camisa 7 alvinegra.

  • Atletico Mineiro v Botafogo: Final - Copa CONMEBOL Libertadores 2024Getty Images Sport

    Luiz Henrique (2024...)

    A grande liderança técnica, o craque do time de 2024 campeão da Libertadores e do Campeonato Brasileiro. Luiz Henrique assumiu a histórica camisa 7 e entregou o que dela se espera: dribles, gols e títulos marcantes.

  • Jairzinho BotafogoDivulgação/Botafogo

    Jairzinho (1959 a 1974; 1981)

    O "Furacão" da Copa de 1970, único jogador a ter marcado gols em todos os jogos de um Mundial, Jairzinho foi o herdeiro natural de Garrincha na ponta-direita. Mas, possuindo características diferentes (mais força física, em especial), construiu sua própria história no Botafogo.

    Dentre os seus principais títulos, destacam-se os Brasileiro de 1968 (Taça Brasil), o bicampeonato Carioca em 1967 e 1968, os Torneios Rio-São Paulo de 1964 e 1966. Isso, claro, além da Pequena Taça do Mundo conquistada em 1967, 1968 e 1970, torneio que o clube classifica como mundial.

  • Didi

    Didi (1956 a 1959; 1960 a 1962)

    A "Santíssima Trindade" botafoguense, entoada nas músicas e citada por torcedores das mais diferentes gerações, começa com Didi. Um dos maiores meio-campistas de todos os tempos no futebol, foi o craque do título mundial do Brasil em 1958 e imortalizou uma técnica de batida na bola que ganhou o nome de Folha Seca.

    Um dos tantos símbolos da Era de Ouro de um Botafogo que viajava o mundo para encantar fãs de futebol e colecionar tantas taças quanto histórias.

  • Nilton Santos Botafogo jogo finalDivulgação/Site oficial Botafogo

    Nilton Santos (1948 a 1964)

    Poucos jogadores podem ser considerados sinônimos de seus clubes. Nilton Santos é um deles. A Enciclopédia do Futebol é o Botafogo tanto quanto o Botafogo é a Enciclopédia do Futebol. Craque, revolucionou a função do lateral-esquerdo. Por isso, é considerado o maior da história em sua posição.

    Foi bicampeão mundial pela seleção brasileira (1958 e 1962), e levantou um total de 18 taças pelo Botafogo. Dentre os títulos oficiais, destacam-se quatro Campeonatos Cariocas (1948, 1957, 1961 e 1962) e os Rio-São Paulo de 1962 e 1964. Atleta com mais jogos disputados pelo clube (inalcançáveis 721 partidas), dá nome ao atual estádio do Alvinegro.

  • Garrincha BotafogoDivulgação/Botafogo

    Garrincha (1953 a 1965)

    Um dos maiores jogadores de todos os tempos, protagonista em dois títulos mundiais pela seleção brasileira (1958 e especialmente em 1962), Garrincha é provavelmente o maior driblador da história do futebol. É o segundo jogador com mais partidas pelo clube (612 jogos) e o terceiro maior artilheiro botafoguense (261 gols).

    Anjo das Pernas Tortas, imortalizou a camisa 7 e tem uma coleção de títulos importantes pelo Glorioso. Além de três títulos cariocas (1957, 1962 e 1963), ajudou o Alvinegro a se transformar em um dos clubes mais famosos do mundo através de inúmeras excursões e títulos que, se hoje não são considerados oficiais, tiveram enorme importância – dentre estes destacam-se taças do Torneio de Paris em 1963 e o Torneio Internacional da Cidade do México em 1962.

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